O Vasco da Gama respira aliviado nos bastidores da política do futebol. Após o temor de que o novo Fair Play Financeiro da CBF prejudicasse o clube, o cenário mudou drasticamente. O ajuste no regulamento, debatido recentemente, indica que as novas diretrizes podem, na verdade, beneficiar o Gigante da Colina.
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A “blindagem” da Recuperação Judicial
O grande trunfo do clube é o timing. As novas regras trazem um alívio para quem firmou acordos de recuperação judicial antes de abril de 2026. Como o Vasco já possui seu acordo homologado e em vigência, o clube fica isento das medidas de controle mais rígidas que afetarão outros times.
Essa “imunidade” permite que o CRVG mantenha sua estrutura de gastos atual. O clube, que aumentou significativamente as despesas com salários antes da implementação das regras, não sofrerá sanções retroativas, desde que continue cumprindo o que foi acordado na Justiça.
As condições para manter o benefício
Para continuar fora da mira punitiva da CBF, o Vasco precisa seguir uma cartilha básica. A principal exigência é manter um saldo líquido positivo nas transferências de atletas e, claro, honrar rigorosamente os compromissos financeiros assumidos no acordo judicial.
A CBF agora usa o caso do CRVG quase como um exemplo, encorajando outros clubes, como o Corinthians, a seguirem o mesmo caminho. O Botafogo, através de John Textor, também conseguiu flexibilizar regras sobre aporte de capital externo, favorecendo o cenário carioca.

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