O Vasco encerra sua participação no Campeonato Brasileiro neste domingo (07) com um objetivo claro: garantir uma vaga em competições internacionais para 2026. Livre do rebaixamento, o foco agora é a Copa Sul-Americana. O time depende apenas de suas próprias forças para carimbar o passaporte, mas a tabela e o regulamento oferecem cenários curiosos que podem beneficiar o Cruz-Maltino mesmo em caso de tropeço na última rodada.
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Vitória garante, empate e derrota preocupam
A conta mais simples para o torcedor vascaíno é a vitória. Se derrotar o Atlético-MG na Arena MRV, o Vasco não depende de ninguém, garante sua posição e pode até saltar para o 9º lugar, ultrapassando adversários como Grêmio, Corinthians e Bragantino. O empate, no entanto, liga o sinal de alerta: o clube precisaria torcer para que apenas um dos rivais diretos (Santos, Ceará ou Fortaleza) vença seus jogos.
O cenário de derrota é o mais perigoso. Se perder em Belo Horizonte, o Vasco corre o risco de despencar na tabela. Caso os três concorrentes diretos vençam, o time de Fernando Diniz poderia terminar a competição em uma melancólica 16ª colocação, ficando fora da zona de classificação tradicional. Porém, existe uma “carta na manga” no regulamento que pode salvar o planejamento do clube.
O fator “Copa do Brasil” e a vaga extra
Existe uma possibilidade real de o G12 virar G14. Isso acontece devido ao desempenho dos semifinalistas da Copa do Brasil (Corinthians, Cruzeiro, Fluminense e o próprio Vasco) no Brasileirão. Se todos esses clubes terminarem o campeonato nacional acima da 13ª posição, a zona de classificação para a Sul-Americana se estende.
Nesse cenário específico, até mesmo o 14º colocado do Brasileirão herdaria uma vaga no torneio continental. Ou seja, mesmo que o Vasco não vença o título da mata-mata e tropece no fim dos pontos corridos, o desempenho geral dos rivais nas duas frentes pode garantir o calendário internacional para 2026.

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