O Vasco da Gama se prepara para o jogo mais importante do ano com uma preocupação central em seu setor ofensivo. Enquanto a equipe busca equilíbrio para enfrentar o Fluminense na semifinal da Copa do Brasil, sua principal referência de gols atravessa um momento crítico. O centroavante Pablo Vegetti, capitão e ídolo da torcida, completou oito jogos sem balançar as redes, igualando seu pior jejum desde que desembarcou em São Januário.
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A estatística do “apagão”
Os números frios mostram uma queda vertiginosa de produção. O último grito de gol do “Pirata” aconteceu na vitória sobre o Bragantino, ainda em outubro. Desde então, o ataque vascaíno minguou, coincidindo com a queda de rendimento coletivo da equipe — que venceu apenas uma vez nesse período.
Se ampliarmos o recorte, o cenário é ainda mais dramático: nas últimas 17 partidas disputadas, Vegetti marcou apenas um gol. Para um jogador acostumado a decidir e que carrega a braçadeira de capitão, essa seca gera uma pressão extra justamente na semana em que o clube joga sua vida na temporada.
Artilharia e nervosismo
Apesar da má fase recente, o argentino segue com crédito. Ele é o artilheiro isolado do Vasco na temporada com 26 gols e divide o topo da lista no Brasileirão com a joia Rayan (14 gols cada). No entanto, o nervosismo com a falta de gols ficou evidente no último domingo.
Substituído ainda no primeiro tempo contra o Atlético-MG por questões táticas após uma expulsão, Vegetti saiu de campo enfurecido, chutando copos e arremessando chuteiras. O técnico Fernando Diniz minimizou o episódio, mas sabe que precisará recuperar a confiança e a calma de seu homem-gol para que ele volte a ser decisivo na quinta-feira, no Maracanã.

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