Eliminado do Campeonato Carioca e da Copa do Brasil, o Vasco da Gama só terá o Campeonato Brasileiro para disputar até o fim dessa temporada. O clube sabe que isso é uma vantagem, devido ao tempo de descanso e foco em apenas uma competição, mas continua querendo reforçar o elenco para dar mais opções ao treinador Maurício Barbieri e preencher setores carentes da equipe. O clube tenta se reforçar ainda nesta janela, que fecha no dia 4 de abril, e segundo informações, busca até cinco reforços até o início do Brasileirão.
Recentemente, a informação da recusa de Eduardo Sasha por parte da 777 Partners levou muitas dúvidas para a torcida vascaína. Será que a 777 aprova todas as contratações do Vasco? Será que Paulo Bracks tem autonomia para trabalhar sem passar pelo crivo do grupo americano?
Bem, em alguns casos sim. De acordo com um membro da diretoria, Bracks tem carta branca para trabalhar sem o envolvimento da 777 em negociações que não levantem uma alta quantia de dinheiro. Um exemplo foi a negociação com o atacante Lelê, onde o Vasco pagaria 500 mil reais pelo empréstimo até o fim do ano, uma quantia baixa. Entretanto, o jogador acabou optando pelo Fluminense.
Entretanto, em casos como o de Eduardo Sasha, a 777 se envolve e dá o seu parecer sobre a negociação. No caso, os americanos acharam alta a pedida do Galo pelo jogador de 31 anos – cerca de 10 milhões de reais – e reprovaram o nome, encerrando as tratativas. Eduardo Sasha está muito próximo de ser novo jogador do RB Bragantino.
O clube, após avaliar o jogador internamente através de um processo de scout e análise junto a comissão técnica, leva o nome até a 777 para receber aprovação para avançar nas negociações. É um processo demorado, mas o preço de uma gestão mais profissional, de acordo com quem está à frente do futebol do Vasco.
+ Confira os fatores que pesam para renovação de Nenê com o Vasco
+ Siga as redes sociais do Papo na Colina: Twitter, Facebook, Instagram, Youtube, Tiktok e Google News