Nesta semana, parte do contrato da 777 Partners com o Vasco da Gama foi aberta. A empresa norte-americana perdeu na Justiça e precisou dar o controle do futebol ao associativo, que é comandado pelo presidente Pedrinho.
Em contrato, a 777 era obrigada a fazer um investimento de R$ 25 milhões até junho deste ano para fazer melhorias na infraestrutura do CT Moacyr Barbosa. No entanto, não foi isso que aconteceu.
O que aconteceu é que o grupo fez melhorias mínimas no centro de treinamento do Vasco e deixou de lado o VT de Duque de Caxias, que é destinada a base do Cruzmaltino. Ou seja, não cumpriu com a promessa.
Como foi a passagem da 777 no Vasco?
A passagem da 777 Partners pelo Vasco foi marcada por altos e baixos, culminando em uma situação financeira crítica e na busca por novos investidores. A 777 assumiu o controle do futebol do clube como parte de um acordo de SAF (Sociedade Anônima do Futebol), mas logo enfrentou dificuldades financeiras e administrativas, levando a uma crise dentro e fora de campo.
A gestão foi criticada por falhas em contratações, dificuldades em reduzir a folha salarial e por não conseguir alcançar os resultados esportivos esperados. Além disso, a 777 acumulou dívidas, incluindo uma com a Matix Capital, e precisou negociar a suspensão de ações judiciais relacionadas a esses débitos. Outro destaque negativo foi o atraso de aportes financeiros prometidos, o que complicou ainda mais o cenário financeiro do clube.
Recentemente, com a intervenção da A-Cap, que assumiu o controle dos negócios da 777 Partners após sua falência iminente, o Vasco começou a procurar por novos investidores. Isso tem sido feito com cautela, para evitar erros semelhantes ao da 777, com o clube priorizando acordos que possam estabilizar suas finanças sem prejudicar ainda mais sua situação.
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