A sentença em primeira instancia obriga o ex-presidente a devolver equipamento do antigo centro de recuperação a Alex Evangelista
O ex-presidente do Vasco Alexandre Campello foi condenado pela justiça a pagar R$ 60 mil a Alex Evangelista, coordenador científico do Vasco entre 2015 e 2018. A sentença foi proferida pela juíza Mônica de Freitas Lima Quindere, da 5° Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, essa decisão ainda determinou que Campello se retrate nas redes sociais e que devolva o equipamento VERTMAX V8 LARGE, entre outros que faziam parte do CAPRES (Centro Avançado de Prevenção e Reabilitação Esportiva).
Por: Igor Pikachu
O Vasco também é réu na ação, porém não está abrangido nas multas e só terá que devolver o equipamento.
A decisão foi tomada em primeira instancia e Campello pode recorrer dela. Leonardo Rodrigues (membro do grupo político Fuzarca) advogou Evangelista e celebrou a vitória, além disso narrou que Campello acusou o ex fisioterapeuta do clube de ter tomado posse de R$ 500 mil em equipamentos do clube.
Caso não devolva o material dentro de 5 dias o ex-presidente do Vasco deve ser multado em R$ 100 mil até cumprir a decisão.
-A sentença restabelece a verdade. Campello mentiu na entrevista e também na defesa. A máscara caiu. Ele faltou com a verdade e valeu-se da sua posição à frente do Vasco para atentar contra a honra do Alex por dois motivos: revanchismo de um passado não muito distante e tentativa de angariar capital político. Pagará agora o preço de sua leviandade e irresponsabilidade, afinal seguimos confiantes que, mesmo em caso de recurso, a decisão restará referendada. Por responsabilidade nossa, essa conta será exclusiva do Alexandre e não recairá sobre as costas do Almirante. As pessoas precisam ser responsabilizadas por seus atos – afirmou Leonardo Rodrigues.
Já Evangelista que foi o autor da ação acredita que a decisão vai ser mantida mesmo se Campello recorrer.
– Eu fui covardemente agredido na minha honra. Poderia ter respondido na mesma moeda, mas não. Por confiar na Justiça, optei pelos caminhos legais. Poderia, também, simplesmente ter me valido do fato de competir ao acusador a obrigação de provar a veracidade da acusação. Mas fui além. Em razão do valor da minha honra, eu provei não só que as acusações eram levianas. A sentença é clara: através de documentos, eu demonstrei que ele estava mentindo. Claro, ainda é uma decisão de primeira instância, mas confio na Justiça. O mais importante é ter restabelecida a verdade e a minha dignidade – completou Evangelista.
A defesa de Campello alegou que “não há provas dos danos morais alegados”, porém a juíza do caso afirmou que os comentários do ex-presidente eram suficientes para danificar a imagem do profissional.
Campello vai consultar seu advogado e a tendencia e que recorra do caso, porém não comentou a sentença.
Confira a ação: