O dirigente teve passagens de destaque como diretor de futebol por América Mineiro, Cruzeiro e Palmeiras, tendo conquistado quatro Campeonatos Brasileiros e uma Copa do Brasil
O diretor de futebol Alexandre Mattos, atualmente sem clube, teve seu nome vinculado ao Vasco na tarde de hoje. De acordo com a especulação a sua contratação seria um desejo do presidente Jorge Salgado para trabalhar ao lado de Alexandre Pássaro na montagem do elenco para a próxima temporada. Porém, após contato do Papo na Colina com o executivo, o mesmo afirmou que até o momento ninguém da diretoria vascaína o procurou.
Por: Carlos Berbert
Alexandre Pássaro tem o prestígio do presidente do Vasco da Gama, que defende a continuidade do seu trabalho, porém outra parte da diretoria pressiona por sua demissão pelo fato do Gigante da Colina ter a maior folha salarial da segunda divisão e ter fracassado no objetivo do acesso e retorno à elite do futebol brasileiro.
Alexandre Mattos iniciou sua carreira de dirigente no América Mineiro em 2004 e se destacou por ter conseguido levar o Coelho da Série C para a Série A mesmo com o clube passando por problemas financeiros. Através disso, em 2012 recebeu a oportunidade de ir para o Cruzeiro, onde repetiu excelente trabalho, pois foi o responsável por montar o elenco bicampeão brasileiro consecutivo em 2012 e 2013.
Três anos depois, Mattos foi contratado pelo Palmeiras onde participou da reestruturação da equipe. No período em que trabalhou no Alviverde Paulista, o clube conquistou a Copa do Brasil em 2015 e dois Campeonatos Brasileiros, em 2016 e 2018. Foi demitido junto com o técnico Mano Menezes em 2019, depois de derrota para o Flamengo.
Ele teve uma experiência de pouco mais de dois meses no Reading, da segunda divisão da Inglaterra, contudo se desligou do clube devido à burocracia para conseguir retirar o visto de trabalho e os obstáculos que surgiram com a pandemia do novo coranavírus. Paralelamente ao trabalho no Reading, Alexandre Mattos ajudava o Cruzeiro de forma voluntária, mas mudou de ideia quatro dias depois de sua primeira decisão.
Atualmente sem clube, o último trabalho do dirigente foi no Atlético Mineiro. Ele foi contratado em março de 2020 para trabalhar ao lado do técnico argentino Jorge Sampaoli e ir atrás dos reforços apontados como necessários pelo comandante para realizar a reestruturação do elenco. Foi gasta uma quantia de quase R$ 143 milhões para serem trazidos 12 jogadores, dentre eles: o goleiro Everson; os defensores Mariano, Bueno e Junior Alonso, os meio-campistas Léo Sena, Alan Franco, Nathan e Zaracho; e os atacantes Marrony, Eduardo Sasha, Eduardo Vargas e Keno e apenas um título conquistado, o Campeonato Mineiro. Deixou o Galo no início desse ano quando o novo presidente Sérgio Coelho assumiu a direção do clube.