Após o empate contra o líder Náutico e dias seguintes agitados na Colina Histórica, incluindo demissão de Marcelo Cabo e anúncio de Lisca como substituto, o Vasco agora visita o CSA. A postura e o futebol do Vasco parecem ser incógnitas, mas como se portará o time alagoano para o confronto? Vamos analisar.
Situação atual:
O Azulão também passou por uma troca recente de treinador. Os resultados nesse início de competição não vinham agradando a diretoria, que substituiu Bruno Pivetti pelo conhecido Ney Franco. O CSA atualmente ocupa a 11ª posição, com 14 pontos em 11 jogos (tem um jogo a menos que a grande maioria – enfrentará o Botafogo no Nilton Santos na próxima terça).
Como joga:
Ney Franco ainda está conhecendo o elenco e tem trocado peças nesses dois últimos jogos para que sua equipe encontre o padrão que ele prefere: equipe compacta e saindo em velocidade nos contra-ataques, mas sem depender somente disso. A equipe alagoana tem bons finalizadores que encontram essa alternativa de arriscar chutes de média distância sempre que possível.
Pontos fortes:
O CSA possui uma bola aérea ofensiva forte, principalmente após a chegada de Renato Cajá para a disputa da competição. As bolas paradas são uma arma que a equipe gosta de explorar. Além disso, é um time que abusa dos cruzamentos e normalmente utiliza um jogador de referência na frente. E com os pontas rápidos, normalmente o CSA tem sucesso explorando saídas em velocidade.
Pontos fracos:
A média de gols feitos incomoda bastante. A equipe tem menos de um gol feito por jogo, é um dos piores ataques da competição. Isso se deve ao fato de não ter tanta variação e criatividade, principalmente quando precisa propor jogo. Ney Franco tem utilizado um meia de criação justamente para tentar aumentar esse poderio ofensivo do Azulão, mas no início de trabalho ainda não é possível enxergar muitos ajustes.
Destaques:
O ponta Gabriel, ex-Flamengo, Bahia e Sport, é uma das peças de mais qualidade da equipe. É um jogador que tem facilidade para acertar cruzamentos e, quando tem espaço, arrisca para o gol. Renato Cajá é quem dá o toque de qualidade para esse time, com a precisão na bola parada e passes precisos, embora a idade pese e não consiga ser intenso durante os 90 minutos.
Resumindo:
Por mais que a partida seja em Alagoas, o Vasco tem mais time. É favorito para o confronto e, se conseguir se impor, tem tudo para sair com os 3 pontos. Precisa ficar atento com a recomposição, caso a ideia seja de propor jogo. Marcar bem nas laterais e evitar de conceder faltas e escanteios bobos também será fundamental para uma vitória tranquila nesta noite de quarta.