No próximo sábado, o Gigante da Colina estreia pela série B contra o Operário-PR. A equipe de Marcelo Cabo vem se estruturando e evoluindo com o trabalho, mas sabemos que a competição promete ser bastante difícil – talvez a mais difícil da história. Mas falando sobre a primeira partida: o que esperar dessa equipe do interior do Paraná? Aqui, farei um breve raio-x, mostrando como nosso adversário joga, seu momento, seus pontos fortes, fracos, destaques individuais e um palpite sobre como serão os 90 minutos.
Por: Hernandes
Situação atual: O Operário, atualmente, é uma das equipes mais fortes do estado paranaense. Diria que não deve em nada ao Coritiba em relação a desempenho e que é superior ao Paraná, rivais mais tradicionais. Fez uma boa campanha na série B de 2020, terminando na oitava posição. É um time em ascensão e de um trabalho bastante interessante.
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Como joga: A equipe de Ponta Grossa varia entre o 4-3-3 e o 4-4-2. Ataca com meias ou pontas abertos para dialogar com os laterais e explorar jogadas de ultrapassagem. Se defende bem e sabe explorar bem os contra-ataques com a velocidade dos seus jogadores de lado de campo.
Pontos fortes: O sistema defensivo merece destaque: foi vazado apenas 4 vezes no estadual e tem um esquema sólido, é um time que quando se fecha torna a criação do adversário bem difícil. No ataque, as jogadas de lado costumam funcionar bem com tabelas entre laterais e pontas/meias, costumam jogar muita bola pra área. Além disso, eles arriscam de longa distância sempre que possível e têm bons chutadores para isso.
Pontos fracos: É uma equipe que tem uma certa dificuldade quando encontra adversários que se fecham. Além disso, a bola aérea costuma dar brechas. A grande maioria dos gols sofridos até aqui surgiram pelos lados, com cruzamentos pros atacantes adversários que superam a marcação. Sem dúvida essa deficiência pode ser explorada pelo Vasco.
Destaques individuais: Alguns jogadores conhecidos estão por lá. Um foi recém-contratado e deve estar pelo menos no banco no sábado: Rodrigo Pimpão. Pedro Ken e Ricardo Bueno são outros exemplos de jogadores experientes que jogam frequentemente. Dois jogadores para se observar são o meia Tomas Bastos, de bom chute e bom passe, e o lateral esquerdo Silva, que é bem rápido e muito bom apoiando. Podem dar trabalho.
Resumindo: Adversário enjoado que o Vasco vai encarar. Mas a obrigação é se impor e dar um jeito de superar a provável retranca que o técnico Matheus Costa vai armar. Além disso, o Gigante deve ter atenção com os contra-ataques da equipe adversária. O Operário é um time ajeitado. No entanto, o Vasco tem totais condições de superá-lo. Fazer um gol cedo seria a melhor saída para não ficar nesse jogo de paciência para furar uma defesa durante muito tempo.