O Vasco segue impossibilitado de atuar com torcida em São Januário por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que alegou problemas com segurança nos arredores do estádio. Nesta quinta-feira (31), no programa Seleção SporTV, o jornalista André Rizek comentou sobre a decisão.
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“A crueldade dessa decisão é que na esfera esportiva, que julgou São Januário, deram quatro jogos. Eu acho pouco, mas já foi decidido pelo tribunal, assim como foi na Vila Belmiro. O que agora impede São Januário de receber público é a Justiça Comum do Rio de Janeiro, com esse argumento, entre outros, de que no entorno, abro aspas, está no documento do Ministério Público: “A forte atuação do tráfico de drogas”. A Justiça está reconhecendo que há uma falência do Estado. É função do Estado garantir a segurança pública dos moradores, entre eles o Vasco.”
“Diante da falência do Estado, o que faz a Justiça é em vez de obrigar que cumpra o seu papel: “Resolva, dá segurança a quem mora lá”, na prática o que a decisão acaba fazendo é dizer: “Olha, vocês não têm segurança, não vai ser resolvido e, diante disso, vocês terão tratamento de culpados. Não das vítimas de que são, mas sim de culpados. Não poderão receber jogos de futebol”. É muito cruel até porque esse argumento da segurança no entorno de São Januário, segundo o jornal O Globo, não se baseia em número porque aconteceram mais tiroteios no entorno do Maracanã, onde também há uma comunidade, do que em São Januário. Hoje, o Vasco é o único clube sem casa no futebol brasileiro e com uma perspectiva muito nebulosa do que precisa fazer para reabrir sua casa. O Vasco vai ter que resolver a segurança pública da região para reabrir o estádio?”, finalizou Rizek.
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