Nesta sexta-feira (5), o Vasco da Gama vai estrear na Copa São Paulo de Futebol Júnior contra o Macapá, às 15h15. Será a primeira vez que o Cruz-Maltino jogará a Copinha sob o comando do técnico William Batista.
O Papo na Colina entrou em contato com William, que falou sobre sua contratação, quando o Vasco já estava cedido à 777 Partners, e sobre a preparação para a Copinha. Confira a entrevista:
- Você foi contratado durante a transição da associação para a SAF. O que você acha de diferente da transição de jogadores da base para o profissional em uma SAF?
“O Vasco SAF tem tido conquistas fora e dentro de campo na base. Toda parte administrativa é os salários em dia dão mais tranquilidade a todos para trabalhar. Além disso, tem tido a sabedoria para realizar a transição dos atletas da base, podendo colocá-los em um cenário de menos pressão, onde não precisam ser os protagonistas. Acho que essa etapa de desenvolvimento do jogador precisa ser cumprida para que, quando ele tenha a oportunidade no profissional, ele consiga performar aquilo que se espera dele. Essa sabedoria do clube vai fazer com que mais atletas estejam preparados quando chegar o momento.”
- Como está a preparação para a Copinha? Qual é o objetivo do clube nessa competição?
“Eu falei durante todo o ano que sempre que a gente entrasse em campo seria para disputar. Vencemos cinco de oito competições. Gostaríamos de ter ganhado os oito, mas não foi possível. Estamos felizes pelo que conquistamos, mas nunca estaremos saciados, principalmente vestindo a camisa do Vasco. Nosso objetivo na Copinha é chegar no dia 25 de janeiro é disputarmos e se tudo der certo, sermos campeões. É um torneio que tem suas particularidades, a gente espera que tudo ocorra bem e temos uma expectativa muito positiva pelo ano que fizemos.”
- Não ter jogado o Brasileirão Sub-20 atrapalhou em algo durante a temporada? O que mudou?
“Fizemos 40 jogos no ano, o mesmo número de partidas que o Sub-20 fez em 2022 disputando o próprio Brasileiro. A Copa Atlântico conseguiu dar uma equilibrada em relação aos jogos contra equipes nacionais, que não havíamos tido, até então, este ano. Foi um torneio muito interessante para a nossa equipe. Não acho que o prejuízo (de não disputar o Brasileiro) tenha sido tão grande quanto se imaginava. A gente chega no fim do ano com jogadores com ótima minutagem, em bons jogos e bem desenvolvidos durante o ano.”
- Você acha que é possível um título do Vasco nessa próxima Copinha?
“Acredito que com o trabalho ao longo desse um ano desenvolvido com os jogadores, e com tudo que eles construíram como equipe durante a temporada, eu não tenho dúvidas que é possível conquistar a Copinha. É claro que existem muitas variáveis no campeonato, coisas que não controlamos, mas dentro do que podemos controlar, com consistência, nos colocamos com chance de título. É um sonho nosso, depois de 31 anos voltar a ganhar a competição e marcar história dentro do clube”, finalizou o jovem técnico.