O jogo contra o Bahia, na última segunda-feira, foi especial para Dimitri Payet não somente pelos dois gols que marcou e pela vitória por 3×2, mas também pela presença da família do francês em São Januário. A esposa e os quatro filhos moram na França e visitam — ou deveriam — Payet a cada três meses.
Quando foi contratado pela SAF em agosto do ano passado, ainda na gestão da 777 Partners, ficou acordado que Payet receberia uma ajuda mensal para arcar com passagens e moradia. O meia percebeu, depois que trouxe a família nas primeiras vezes, que o valor era insuficiente. O estafe do atleta tentou negociar o valor mas a questão nunca foi resolvida.
Somente com Pedrinho esse problema foi solucionado e o acordo estabelecido em contrato foi honrado. A distância da família é um dos principais problemas para Payet no Vasco. O presidente do clube falou sobre o jogador em entrevista recente:
— Quando eu tive os primeiros contatos eu percebi ele muito triste. Tive uma primeira conversa logo após o jogo contra o Flamengo, dentro do vestiário a gente conversou por mais de 40 minutos. O que incomodava ele era a posição do nosso time, porque ele gostaria de brigar por coisas melhores, ele foi desabafando e fomos mostrando a ele que era o início de uma nova construção. Quando as coisas começaram a melhorar, o semblante dele mudou — disse Pedrinho.
Nos últimos dois jogos, Payet repetiu um gesto para a torcida dando a entender que ficaria no Vasco. O francês tem contrato até junho de 2025. Na zona mista, depois do último jogo, o lateral Puma Rodríguez revelou uma conversa interna de Payet com o elenco.
— Ele estava feliz nesta semana. Falou para nós que iria seguir. Ele é um jogador muito importante e creio que para nós isso é muito bom — revelou o uruguaio.
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