O início de temporada de Matheus Carvalho, carinhosamente chamado de Cocão pela torcida do Vasco, vem sendo incrível. Mesmo sem ser titular da equipe, toda vez que entra em campo vem correspondendo e ajudando o time, com muita disposição nas divididas e conquistando cada vez mais minutos.
Matheus era conhecido como Cocão quando ainda jogava no Náutico, mas ao chegar no Vasco decidiu adotar o sobrenome Carvalho. Mas a realidade é que o jogador até gosta do apelido. “É Mateus Carvalho na camisa, mas o apelido é o que pega, não tem jeito”, reconheceu Roberto Dantas, empresário do volante, da empresa RR Sports. O próprio clube, em seu perfil nas redes sociais, faz referência à alcunha em publicações relacionadas ao atleta de 21 anos.
Ainda no ano passado, o Vasco efetuou a compra do jogador por apenas 2 milhões, por 90% de seus direitos. A decisão teve o aval de Ramón Diaz, que deposita muita confiança no volante. A comissão técnica teve muito cuidado para não queimar etapas. Seu empresário disse:
– Ele sempre foi muito acanhado, simples, mas quando entra em campo mostra ser outra pessoa. Encara todos os desafios. Ele vem enfrentando bem esses desafios no Vasco, evoluindo organicamente, sentindo o que é jogar num clube do nível do Vasco. Antes de ele ir para o Rio, eu alertei: “Mateus, vai acontecer isso, evita rede social, posta só o necessário e vai conquistando teu espaço no dia a dia. Torcedor é só emoção, o Vasco ali precisando de reforços. Ele tomou um susto no início.
Mateus é de origem muito humilde. Ele nasceu em Tucuruí, cidade do interior do Pará que fica a mais de sete horas de distância da capital Belém. Mudar-se para Recife para jogar no Náutico já havia sido uma grande mudança na vida do jogador.
Quando o interesse do Vasco surgiu, o negócio foi fechado com uma condição: ele não poderia ir para o Rio de Janeiro sozinho e ficar longe da família. Dessa forma, os pais aceitaram sair de Tucuruí e viajaram de avião pela primeira vez na vida para morar com o filho na capital carioca. O detalhe é que eles moram em um apartamento perto do CT do Vasco, longe do glamour de áreas mais conhecidas da cidade: “A gente buscou algo mais pés no chão, sem praia, glamour, para ele não se vislumbrar com o Rio”, contou Roberto Dantas.
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