O Vasco vive sua primeira grande crise dentro da temporada. Atualmente, o Cruzmaltino ocupa a 18° colocação no Campeonato Brasileiro e está na zona de rebaixamento, chegando na incômoda marca de 7 jogos sem vitória. A campanha do clube até o momento vem gerando protestos por parte do torcedor e gerando pressão dentro do clube, principalmente no treinador Maurício Barbieri.
Apesar da claras carências, a diretoria entende que esse elenco pode render mais. Um dos motivos que levam a cúpula vascaína a acreditar nisso é o tempo que a equipe tem entre um jogo hoje, considerado suficiente para ter um bom descanso e bons treinos. A falta de um padrão de jogo também incomoda a diretoria, visto que o Vasco joga de forma reativa em algumas partidas, mas de forma propositiva em outras, sem efetividade em ambas.
Abel Braga tem sido essencial para amenizar a pressão. O diretor técnico passa segurança e filtra as cobranças sobre a comissão técnica, mas a tarefa vem sendo difícil. Já Paulo Bracks possui uma relação mais fria com o elenco, o que indica para muitos que o trabalho do treinador não vem sendo bem avaliado pelo dirigente.
Importante ressaltar que Maurício Barbieri não era a primeira opção de técnico do Vasco. A cúpula vascaína mirou a contratação de treinadores estrangeiros no início do ano, mas não obteve sucesso. Um deles foi o técnico do Fortaleza, Juan Pablo Vojvoda, que foi seduzido pela proposta mas optou por dar continuidade ao trabalho feito no clube cearense.
A avaliação da diretoria é que Maurício Barbieri está sentindo a pressão por resultados e medidas podem ser tomadas a qualquer momento. O sentimento dentro de São Januário é que o Clássico dos Milhões, que será disputado na próxima segunda-feira, é de extrema importância para a continuidade do treinador no cargo.
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