Mudança no elenco faz parte da reestruturação financeira do clube para jogar a Série B
Um dos objetivos mais importantes para a diretoria do Vasco nesta temporada é conseguir reestruturar financeiramente o clube. Para a disputa da Série B, o orçamento do Cruz-Maltino diminuiu, e isso influenciou na barca de jogadores que deixa São Januário no início da temporada de 2021. Atletas com salários altos tendem a deixar o Gigante nesta temporada, assim como já aconteceu com Yago Pikachu, que recebia cerca de R$ 220 mil.
Por Micael Abbud
Titular da equipe na temporada passada, o salário de Pikachu pode ser considerado justo quando comparado ao de jogadores como Torres, que não jogou nenhuma partida sob o comando de Luxemburgo e recebia aproximadamente R$ 200 mil. Além do colombiano, Leonardo Gil, que acertou sua ida para o Colo-Colo também recebia R$ 200 mil. O meia não conseguiu se afirmar pelo Vasco e vestirá a camisa do time chileno.
Outro argentino que deve deixar a colina histórica é o meia Benítez. O jogador negocia sua ida para o São Paulo e deve aliviar o caixa do Cruz-Maltino em R$ 270 mil. Segundo informações, ele não estaria satisfeito no clube por achar que o Vasco não se esforçou o suficiente para mantê-lo na equipe. O principal impedimento na negociação com o Independiente foi o fator financeiro, e a saída do atleta dará mais um respiro econômico para o Vasco da Gama.
Com o empréstimo de Fernando Miguel ao Atlético-GO, o Cruz-Maltino economizará com o salário de cerca de R$ 180 mil. A situação de Leandro Castán é parecida com a do goleiro, e atleta também pode deixar o Gigante nesta temporada. O alto salário do zagueiro e a queda de rendimento no Brasileirão passado podem resultar na saída do capitão do time.
Baseado na média salarial de cada jogador que deixou o Vasco da Gama nesta temporada, o clube já aliviou os cofres em cerca de R$ 1,1 milhão. Isto sem contar com Breno, Ramon e Fillipe Bastos, que saíram do Gigante no fim de 2020, e que diminuíram em R$ 570 mil a folha salarial do Vasco.