Bruno Gomes pede a rescisão de contrato e ressarcimento. Vasco ainda não se pronunciou sobre o caso
Na última sexta-feira (21), o volante vascaíno Bruno Gomes, entrou com um processo na Justiça do Trabalho para rescindir o contrato com o Vasco. Além da rescisão contratual, o jogador e seus advogados pedem uma indenização no valor de R$ 2 milhões. A Justiça deu o prazo de 48 horas para o clube se explicar quanto a ação do atleta.
Segundo a defesa do jogador, o Vasco deve ao volante salários atrasados, depósitos de FGTS, férias e décimo terceiro. Os valores foram detalhados assim:
- R$ 72.588,86 – depósito de FGTS de julho de 2020 a dezembro de 2021.
- R$ 130.000 – salários de novembro e dezembro de 2021
- R$ 65.000 – 13º salário de 2021
- R$ 21.666,66 – Terço constitucional de férias de 2021
Somados os valores, a dívida é de R$ 289.255,52. Contudo, a cobrança na casa dos milhões é referente a uma cláusula compensatória em caso de rescisão, na quantia de R$ 1.733.333,33 e uma multa, pela falta de pagamento do FGTS, de R$ 29.035,54, cobrados por Bruno e sua defesa.
Sendo assim, o Vasco não tem, diretamente, uma dívida milionária com o jogador. A depender da condenação, é provável que o clube sequer precise pagar toda a quantia. O valor exato será calculado numa possível liquidação da sentença.
A juíza Claudia de Abreu de Lima Pisco, deu ao clube o prazo de 48 horas para se pronunciar quanto a ação movida por Bruno. Até o momento o Vasco ainda não se pronunciou.
RENOVAÇÃO DE CONTRATO
Em 2020, o Vasco renovou o contrato do volante. O salário inicial seria de R$ 35 mil, com o aumento de R$ 10 mil a cada 10 partidas como titular em 2021. O jogador terminou o ano com pouco mais de 30 partidas e um salário de R$ 65 mil.
Além do bônus por partidas, Bruno teria aumento de salário caso fosse convocado para a seleção brasileira. Sendo 50% de acréscimo em convocação para as seleções sub-20 e sub-23 e 100% em caso de ida para a seleção principal.
Por: Saint’ Clair Silva