Mesmo com pressão do time mineiro no segundo tempo, Vasco garante classificação na Copa do Brasil
Após o empate em 1 a 1 com a Caldense, nessa quinta-feita (18), em Poços de Caldas, que garantiu a classificação do Vasco na Copa do Brasil, o técnico Marcelo Cabo falou das dificuldades do jogo, principalmente pelo gramado e no segundo tempo, uma vez que o Cruzmaltino foi superior na primeira etapa, além de reconhecer a pressão sofrida e exaltar a classificação para próxima fase:
-Fizemos um bom primeiro tempo, conseguimos até colocar um pouco da nossa ideia do jogo, porém, a grande dificuldade foi o piso do gramado. Isso dificultou a característica da nossa equipe, o jogo apoiado e que bota a bola no chão. Ficou um jogo muito competitivo, muito corporal, de segunda bola. Minha equipe não era um time de imposição física, essa foi a principal dificuldade. Pegamos uma equipe invicta. Sabíamos que íamos pegar uma equipe que criaria muita dificuldade, talvez o mais difícil, mas o mais importante era a classificação. Tivemos bom momento técnico, de boa competitividade. O jogo ficou muito de segunda bola, muito aéreo, e isso nos prejudicou um pouco.
O técnico falou ainda sobre as finalizações do time mineito e das substituições de Zeca, Marquinhos Gabriel e Gabriel Pec:
-Acho que as finalizações da Caldense foram muito de fora da área, cruzamentos também computaram como finalização. Tivemos 60% de posse de bola no primeiro tempo, tive que mexer por questão física. Zeca e Marquinhos não iam conseguir jogar o jogo todo, o jogo estava muito truncado para o Pec. Era normal que a Caldense saísse para buscar a classificação, mas acho que o momento era de conseguir a classificação.
Cabo explica o time mais recuado no segundo tempo:
-Depois dos 20, 25 minutos, a Caldense se atirou bem, estavam trabalhando muito a segunda bola e a bola diagonal. Quando eles perdiam e pressionavam a bola, a gente perdia pela irregularidade. Teríamos que usar a bola longa. Há o mérito da Caldense de encaixar a segunda bola. Tentamos alguns artifícios de substituição para não sermos pressionados. Acho que foi muito mais pela fadiga, temos 15 dias de trabalho. É muito pouco para estar na plenitude física, técnica e tática. Ficou um jogo muito de ligação direta e segunda bola.