De fato, o Vasco é um clube reconhecido mundialmente por formar muitos talentos em sua divisão de base. São inúmeros exemplos de craques/ídolos formados na colina: Dinamite, Romário, Edmundo, Felipe, Pedrinho, Coutinho, dentre vários outros.
Por Andreolle Santos
Na última semana, na partida contra a Venezuela pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, a seleção Brasileira jogou com um meio-campo formado por Douglas Luiz e Allan, ambos criados em São Januário.
Embora seja um celeiro de craques, o Vasco ainda não consegue reverter essa qualidade da sua base em dinheiro no bolso do clube na hora de negociar suas promessas. Nesse sentido, é o que mostra o estudo da empresa “Pluri Consultoria”, em seu relatório de receitas acumuladas com venda de jogadores de 2015 a 2019:
Logo, podemos observar o Vasco ocupando apenas na 12ª colocação com o total de R$ 184,3 milhões faturados com venda de jogadores. Além disso, percebemos que o clube está atrás de quase todas as grandes equipes do país. Considerando os clubes da série A, o cruzmaltino fica à frente apenas de: Bahia, Botafogo, Goiás, Coritiba, Sport, Ceará e Fortaleza.
De acordo com o site “Transfer markt” essas foram as transações do Vasco no período desse relatório:
Temporada 15/16: Jhon Cley – 450 mil euros (Al Qadisiyah)
Temporada 16/17: Luan – 3 milhões de euros (Palmeiras)
Temporada 17/18: Mateus Índio – 175 mil euros (Estoril) – Madson – 510 mil euros (Grêmio); Mateus Vital – 2,05 milhões de euros (Corinthians); Douglas Luiz – 12 milhões de euros (Manchester City).
Temporada 18/19: Leandro Desábato – 700 mil euros (Cerezo Osaka); Paulinho – 18,5 milhões de euros (Bayern Leverkusen).
Temporada 19 – Lucas Santos – 200 mil euros (empréstimo ao CSKA); Evander – 2,5 milhões de euros (Midtjylland)
*em 2020 o Vasco vendeu o atacante Marrony ao Atlético-MG por 3,45 milhões de euros, porém essa transferência não entrou no relatório da Pluri, que contou somente até o ano de 2019.