O anúncio da reforma de São Januário despertou a curiosidade de alguns torcedores sobre de onde sairiam os valores que serão usados nas obras. Após o anúncio da parceria entre o Vasco e a empresa WTorre, o próximo passo é encontrar investidores interessados em financiar a reforma.
Por Micael Abbud e Lucas Rodrigues
Na coletiva realizada nesta quinta-feira (27), na Vasco TV, perguntamos ao CEO da WTorrre, Luis Fernando Davantel, sobre a informação divulgada pelo Globo, da possível criação de um fundo imobiliário junto ao Banco BTG Pactual, maior banco de investimentos do Brasil, voltado exclusivamente para estádios.
Davantel começou agradecendo a KPMG e que membros da empresa foram responsáveis por fazer a ponte entre o clube e a WTorre. Ele também elogiou o projeto apresentado pela diretoria cruzmaltina, que não foi somente um projeto de arquitetura, mas também um modelo de negócios com os custos, potenciais receitas e modelos de negócios que poderão ser explorados na parceria. Segundo ele, a partir de agora, a construtora vai liderar a estruturação financeira do projeto na busca pela financiamento da obra de forma rentável para todos os envolvidos.
O CEO da WTorre reforçou o destaque do BTG Pactual no mercado brasileiro e disse que espera que o fundo seja “algo de vanguarda no mercado de capitais” no Brasil e vê o cenário atual da economia brasileira como uma oportunidade de buscar financiamento com diferentes tipos de investidores, sejam eles pessoas físicas ou instituições. Ele ainda ressalta que o projeto de reforma de estádios será rentável, por que abre um leque para diferentes formas de uso do espaço, transformando os locais em arenas multiuso.