O fim da temporada europeia trouxe impactos que ultrapassam o continente. A frustração de Evangelos Marinakis, proprietário do Nottingham Forest e do Olympiacos, em não ver seu time inglês classificado para a Champions League reacendeu um antigo interesse: a compra da SAF do Vasco da Gama.
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Com a queda de receita projetada na Inglaterra e impedimentos regulatórios na UEFA, o bilionário grego pode redirecionar seus investimentos ao Brasil — um mercado que vinha sendo monitorado com atenção por seus representantes nos últimos meses.
Frustração na Premier League altera rota de investimentos
Durante a maior parte da temporada 2024/25, o Nottingham Forest brigou pelas primeiras posições da Premier League. A expectativa de classificação inédita para a Champions League motivou planos ambiciosos no clube inglês. Mas a derrota em casa por 1 a 0 para o Chelsea, concorrente direto na tabela, frustrou esses planos.
A queda para a Conference League, considerada terceira prateleira do futebol europeu, alterou completamente o cenário financeiro previsto. Pior: o Olympiacos, também de Marinakis, garantiu vaga na Champions — e a regra da UEFA proíbe dois clubes sob o mesmo controle disputando a mesma competição. Com isso, Marinakis se viu forçado a recuar na gestão ativa do Forest e pensar em novos destinos para seus recursos.
Vasco: uma alternativa real no horizonte
Com o recuo na Inglaterra, o Vasco da Gama volta ao radar de Marinakis. A SAF cruzmaltina já havia sido alvo de sondagens por parte de seus representantes no fim de 2024, quando foram solicitados documentos internos para análise financeira e jurídica.
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Fontes ligadas ao clube carioca afirmam que o interesse nunca foi totalmente encerrado, apenas adiado devido a entraves jurídicos — como a recuperação judicial da 777 Partners, atual gestora da SAF, e questões em arbitragem com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Agora, com a temporada europeia encerrada e os planos no futebol inglês estagnados, Marinakis pode redirecionar com força sua atenção ao Brasil. O investimento no futebol sul-americano representa menor concorrência regulatória, custo de entrada mais baixo e alto potencial de valorização, fatores que atraem olhares de grupos internacionais.
Reestruturação da SAF pode acelerar processo
A situação administrativa da Vasco SAF passa por uma fase crítica. A disputa entre a associação e a 777 ainda segue em tramitação judicial, enquanto os torcedores e conselheiros aguardam os próximos passos da governança do futebol vascaíno.
Neste cenário, o nome de Marinakis aparece como uma solução de peso, tanto financeiramente quanto em experiência na gestão de clubes. O empresário comanda um conglomerado esportivo internacional e é conhecido por sua atuação direta e ousada em transferências, infraestrutura e marketing.
E agora?
Com os olhos do bilionário voltados novamente para o sul do continente, a possibilidade de um novo controlador na SAF vascaína ganha força nos bastidores. A entrada de Marinakis, caso concretizada, representaria um marco na história recente do Vasco — que vive momentos de incerteza dentro e fora de campo.
A expectativa agora é que, com o fim dos compromissos na Europa, as conversas sejam retomadas com mais intensidade nas próximas semanas. Tudo dependerá do avanço dos trâmites judiciais no Brasil e da disposição do clube em receber novos investidores em sua operação de futebol.
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