Devido a pandemia do coronavírus, o futebol foi paralisado e retornou meses depois, sem a presença de público nos estádios.
Por Adrielly Ribeiro
Foto: Lucas Rodrigues
O retorno dos torcedores aos estádios está sendo cogitado, os clubes desejam a volta do público às arquibancadas, porém o assunto é tratado com bastante delicadeza e somente será possível se houver a regressão de casos e mortes por Covid-19 nos próximos meses e também vai depender do aval governamental.
Cada estado terá regras diferentes em relação à reabertura econômica, inicialmente, a volta de público aos estádios será com a limitação de 30% a 50% da capacidade. Embora a pandemia ainda esteja muito ativa, e longe de acabar no Brasil, o principal motivo para o tema ser abordado nas conversas é o prejuízo que os clubes estão acumulando. Até a 4ª rodada da série A do Brasileirão, 20 clubes da elite acumularam prejuízo de R$ 2,63 milhões com a organização das partidas. São pagos taxas de arbitragem, aluguel de campo, testes para exame antidoping e Covid-19.
O tema será alvo de críticas devido as possíveis aglomerações, sendo assim, não há plano de fazer nada antes de Novembro, mês que se inicia o segundo turno do Campeonato Brasileiro. Dirigentes afirmam que ficará insustentável manter a competição por 38 rodadas sem a entrada de receita de ingressos e sem a ativação de sócios-torcedores.
Esse plano se estenderia para as partidas de Libertadores, Sul-Americana e para a Copa do Brasil. De acordo com o Blog do Marcelo Rizzo, do UOL, a CBF ouvirá os clubes, mas seguirá as normas e recomendações dos órgão governamentais.