O Vasco da Gama é responsável por pagar 70% do salário do meia Bruno César emprestado ao Penafiel de Portugal, no entanto, esse valor não vem sendo pago desde dezembro de 2020. Seus representantes tentam regularizar tal pendência. O empréstimo termina no mês que vem e o jogador tem contrato com o Vasco até junho do ano que vem.
Por mais que o diretor de futebol Alexandre Pássaro já tenha dito que o quesito técnico do atleta não agrada mais ao Vasco, o lado financeiro também pesa bastante, pois com o orçamento bastante reduzido com a queda para a série B, o clube já teria, com tal salário, um fardo ainda maior. O atleta até concordou em reduzir salário tendo um contrato maior com a gestão anterior, mas seu custo ainda é considerado alto.
Ao Globoespprte.com, Pássaro disse, na semana passada, que o atleta já não interessa mais. Porém, que o Vasco pretende honrar com suas obrigações. A situação só será analisada com maior afinco quando o empréstimo com o Penafiel acabar, disse também o dirigente vascaíno. Tudo indica que o Vasco irá oferecer uma readequação salarial, com valores abaixo do mercado e ganho por produção.
Pelo Penafiel, hoje oitavo na segunda divisão portuguesa, desde outubro fez 25 jogos, marcando 5 gols e sendo titular em 20 jogos. O atleta viaja ao Brasil no final deste mês para conversar com o Vasco. São três as possibilidades entre as partes: prorrogar o atual contrato com o Penafiel ou emprestar para outro clube; rescisão contratual, mas com a necessidade de quitar dívida de R$ 4 milhões que o clube tem com o jogador, além da porcentagem salarial que não vem sendo paga desde dezembro; aprovação de Marcelo Cabo e disputa da série B com novo salário, bem reduzido.
Bruno César chegou com status de grande jogador, mas não deu certo no Vasco. Chegou em janeiro de 2019, e no mesmo ano foi para reserva. Em 2020 conseguiu liberação para procurar outro clube. Ainda aceitou redução em cerca de R$ 100 mil em troca de contrato mais longo.
Por Felipe França Ferreira