O Vasco perdeu para o Fortaleza por 2×0 neste último sábado (27), no Castelão, e continua a sua má fase dentro do Campeonato Brasileiro. Após primeiro tempo sem gols, o Cruzmaltino conseguiu se manter com o placar empatado até a reta final do jogo, quando Thiago Galhardo, ex-jogador do clube, marcou o primeiro gol da partida. Logo depois, Silvio Romero fechou a conta e decretou mais uma derrota do Gigante da Colina, que agora chega a 7 jogos sem vencer e atualmente ocupa a 18° colocação.
A fase do Vasco pode ser explicada de algumas maneiras distintas. Além de desafios dentro do campo, o clube vem sofrendo com alguns problemas fora das quatro linhas e isso vem impactando na fase do futebol do clube. Confira abaixo 5 pontos que causam a crise no Vasco:
Derrotas e sequência ruim: O Vasco não vem conseguindo os resultados desejados. A falta de efetividade no último terço do campo é notória e a equipe não tem conseguido aproveitar as chances que cria, fazendo com que as derrotas aconteçam e a pressão aumente. São 7 jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro, desde o jogo contra o Atlético Mineiro, na primeira rodada.
Atuações e pressão em Barbieri: A realidade é que o Vasco ainda não apresentou uma partida que enchesse os olhos da torcida. Mesmo nos jogos onde somou pontos contra adversários mais fortes, como Atlético-MG, Palmeiras e Fluminense, os torcedores reclamaram da passividade e reatividade do time. Por outro lado, quando precisou ditar o ritmo do jogo, a equipe de Maurício Barbieri se mostrou muito limitada e sem repertório, o que culminou nas derrotas por 1×0 para Santos e Bahia em São Januário, por exemplo.
Decepções em casa: Por muitas vezes considerado um fator extra para o Vasco alcançar suas vitórias, São Januário não vem tendo o mesmo impacto do anos anteriores. O Cruzmaltino ainda não venceu no Campeonato Brasileiro dentro do estádio e o treinador Maurício Barbieri falou em entrevista que o ambiente da Colina Histórica pode ser mais hostil pra própria equipe do que para os adversários: ” Está até escrito nos muros do estádio: ‘São Januário é um ambiente hostil’. E em alguns momentos o ambiente está mais hostil a nós mesmos que aos adversários. Mas só vamos reverter isso com resultados positivos”.
Elenco frágil: O Vasco gastou mais de 100 milhões de reais na primeira janela de transferências no ano, mas parece não ser suficiente. O time tem claras lacunas dentro do elenco e precisa recorrer às categorias de base diversas vezes. Nomes como Orellano, Puma Rodríguez e Manuel Capasso, que juntos custaram cerca de 40 milhões de reais, não se firmaram no time e são contratações questionadas pelo torcedor, que exige uma próxima janela de transferências ativa por parte de Paulo Bracks.
Problemas na gestão: Como se não bastassem os problemas em campo, a má fase se estende para fora dele. O Vasco vem tendo dificuldade para pagar alguns acordos de compras de jogadores e clubes vem ameaçando entrar na FIFA contra o Cruzmaltino. Além disso, a diretoria vem devendo alguns acordos, como é o caso do empresário de Andrey, que acionou o clube na Justiça. Dessa forma, as imagens do CEO Luiz Mello, do diretor de futebol Paulo Bracks e do diretor-técnico Abel Braga ficam extremamente desgastadas.
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