Antes de se tornar SAF, o Vasco vivia o momento financeira mais delicado de sua história. Afundado em dívidas, o Cruzmaltino não tinha perspectiva de melhoras em suas finanças no curto prazo e precisou vender 70% do seu futebol para alavancar de vez o potencial financeiro do clube, mesmo que com queda significativa no quadro de receitas após sucessivas temporadas na Série B.
De 2019 até 2022, as receitas do Vasco foram encolhendo ano após ano, conforme aponta o “Relatório Convocados”, produzido pelo economista César Grafietti, especialista em finanças do futebol. Com a queda para a segunda divisão, a entrada dos direitos de transmissão diminuíram e o clube se viu atolado em dívidas.
Mesmo com a geração de negativa receitas, o Vasco teve um aumento expressivo de despesas. Ou seja, os custos cresceram, indo contra a tendência da maioria dos clubes que acabam perdendo suas receitas com o rebaixamento, que é diminuir os gastos.
Mesmo com a receita mais baixa de sua história (R$ 146,30 milhões), os custos e despesas em 2022 foram de R$ 190,50 milhões. Vale ressaltar que devido a divulgação confusa dos números da SAF, o estudo utilizou para embasamento quatro meses de receitas e custos já com a o capital da 777 Partners.
Por fim, o estudo concluiu que, na atualidade, os investimentos voltaram a crescer por conta da chegada de um novo acionista, a 777 Partners, fazendo a dívida ficar estável e a alavancagem estar em alta graças à redução de receitas.
+ EXCLUSIVO: Jogador sondado no Vasco tem negociação avançada com gigante sul-americano
+ Siga as redes sociais do Papo na Colina: Twitter, Facebook, Instagram, Youtube, Tiktok e Google News