A derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG neste domingo, na Arena MRV, marcou a estreia de Philippe Coutinho pelo Vasco. O craque entrou no segundo tempo, quando a equipe já perdia a partida, e ficou cerca de 29 minutos em campo, mas pouco pode fazer, já que a partida já ganhava contornos de resolvida, com o Galo se defendendo muito bem e com 2 gols de vantagem.
Ainda assim, a diferença do craque com a bola nos pés é notória. Passes verticais e de qualidade e lançamentos bem feitos em direção da área foram marca de sua volta, além do claro respeito dos adversários em duelos individuais. Em 23 minutos no gramado da Arena MRV, o craque deu indícios de que pode voltar a ser o que foi em seu auge na Europa, dessa vez vestindo a camisa do Vasco.
Segundo o SofaScore, esses foram os números do craque vascaíno:
- 23 mins jogados
- 1 passe decisivo
- 1 finalização
- 16/21 passes certos (76%)
- 1/1 bolas longas certas (100%)
- 2 interceptações
– Claro que o ritmo do jogo eu vou ganhando pouco a pouco. Vim de um momento de bastante tempo inativo. Mas eu estou dando o meu máximo para poder estar ao mesmo nível do pessoal o quanto antes – afirmou o camisa 11 do Vasco.
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Treinador do Vasco fala sobre derrota
Após a partida, o técnico Rafael Paiva comentou a derrota do Vasco na 18ª rodada. Ele opinou que o time poderia ter feito um gol na segunda etapa, quando viu evolução do time. Também elogiou a entrada de Coutinho, que fez algumas jogadas, mas não conseguiu mudar o resultado:
– Coutinho é um atleta e uma pessoa maravilhosa. Extremamente profissional, desde o primeiro dia se colocou à disposição para ajudar da melhor maneira. Ele respeitou todos os planos que colocamos para ele. Às vezes, na folga de outros atletas. Temos que ter paciência nessa readaptação. É muito talentoso, mas vai precisar de uma readaptação. Por enquanto tem sido tudo muito tranquilo, muito pelo profissionalismo dele. Tem sido muito prazeroso trabalhar com um jogador com essa história no futebol mundial, com nível de profissionalismo que ele tem. Tenho certeza que ele ainda vai dar muitas alegrias ao torcedor do Vasco.
Primeiro tempo abaixo do Vasco
Isso aconteceu em função da intensidade do Atlético-MG no começo no jogo. Eles pressionaram a bola muito forte. É um time muito qualificado, de muita força física. Um time de muitos jogadores de potência, de força, principalmente no início do jogo, eles conseguem duelar muito. Eles duelam muito, duelos individuais de muita força mesmo. A gente não conseguiu sair com a bola criando, a gente perdeu a primeira e a segunda bola. E a gente não conseguiu controlar o jogo com a bola. A gente teve um erro também que não é para se cometer. Mas a gente conseguiu equilibrar no segundo tempo. Faz parte do jogo, faz parte de jogar contra o Atlético, que tem essa força mesmo. O Vasco está tentando evoluir. A gente não abre a mão de jogar fora de casa. Mas a vitória não veio dessa vez.
Evolução do Vasco na segunda etapa
– O Vasco merecia, pelo volume de jogo ali no segundo tempo, pelo menos um gol pra tentar incendiar o jogo. Infelizmente ele não veio, mas a gente fica pelo menos feliz pelo critério de continuar o equilíbrio, de tentar jogar, de tentar buscar o gol, de pisar no campo do adversário mais tempo. A gente se dedicou muito pra defender. A gente estava no limite do erro. No momento em que a gente encontra o Léo Pelé e Hulk, disputando por meio campo, a gente tem que levar isso em consideração. A gente está tentando, está buscando. A gente vai acertar, vai errar. Faz parte do processo.
Gramado da Arena influenciou no erro de Praxedes?
Acho que a gente errou ali mesmo. Acho que foi erro coletivo do Vasco. A gente tem conseguido nos trancar com os laterais, mas a gente não foi feliz no passe para trás. Então acho que não foi por conta do gramado. Porque no segundo tempo a gente conseguiu jogar, a gente conseguiu criar. E acho que foi um erro coletivo nosso mesmo. A gente tem que ajustar para tentar não errar mais.
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