É de conhecimento de muitos a importância do Vasco na história do futebol brasileiro e mundial. Desde o começo de sua história, foi pioneiro em grandes causas sociais, como na luta contra o racismo. Porém o pioneirismo vascaíno não acaba por aí.
Uma jovem de 22 anos chamada Dulce Rosalina, se tornou presidente da Torcida Organizada do Vasco, em 1956. A primeira na história do Brasil. As mulheres haviam conquistado seus direitos ao voto não faziam nem 30 anos.
A torcedora vivia de Vasco. Viajava para todos os cantos do Brasil acompanhando a equipe, em uma época que ainda era proibido o futebol feminino em território nacional.
Em 1965, em partida contra o Botafogo, no Maracanã, foi barrada pelos seguranças do estádio e não pôde entrar para ver o jogo. Porém o presidente do Cruzmaltino Joaquim Lopes interviu e os jogadores se recusaram a entrar em campo. Após isso, ela foi liberada pelos policiais.
Atualmente, Dulce Rosalina é homenageada de muitas formas pela torcida. Uma rua paralela à São Januário leva seu nome, além de bandeiras com sua imagem estampada. Dulce foi resistência na luta das mulheres no meio futebolístico, e virou um símbolo na grandiosa história do Vasco da Gama.
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