Todos os vascaínos foram pegos de surpresa durante a tarde da última sexta-feira. Do nada, sem ao menos ser especulado na mídia, o zagueiro João Victor se acertou com Alexandre Mattos e será o primeiro reforço do Vasco da Gama para a próxima temporada. O atleta chegará em breve no Rio de Janeiro para realizar exames e assinar seu vínculo.
O jogador ainda não foi oficializado, claro, mas já entra na lista de contratações mais caras da história do clube, superando o valor investido em Edmundo, na década de 90.
Contratações mais caras da história do Vasco
• Edmundo (Fiorentina) – 1999 – US$ 15 milhões
• João Victor (Benfica) – 2023 – € 6 milhões
• Orellano (Vélez Sarsfield) – € 3 milhões
• Lucas Piton (Corinthians) – € 3 milhões
• Léo (São Paulo) – US$ 3 milhões
O zagueiro é destro, tem 25 anos e chega ao Gigante da Colina com muita expectativa. Revelado nas categorias de base do Corinthians, foi emprestado ao Atlético Goianiense no início da sua carreira para ganhar mais tempo de jogo e se destacou muito na equipe.
– Chamou a atenção por ser um zagueiro bom na bola aérea e rápido, apesar dos 1,87m de altura. Ajudou o Atlético-GO a fazer uma campanha segura no Brasileirão, garantindo permanência e ainda beliscando uma vaga na Sul-Americana – destacou Guilherme Gonçalves, setorista do Atlético-GO no ge.
Logo depois voltou ao Corinthians, onde rapidamente ganhou status de xodó da torcida, se firmou e garantiu seu espaço com um dos zagueiros mais promissores do país.
– João é um zagueiro muito rápido, destro, joga pela direita. Tem uma boa saída de bola, é alto, tem boa impulsão. Não tem muita chegada ofensiva, não fez nenhum gol pelo Corinthians. Nunca foi muito a praia dele – recorda Marcelo Braga, setorista do Corinthians no ge, que acompanhou o surgimento de João Victor no futebol brasileiro.
O bom desempenho chamou atenção do Benfica, que pagou 8 milhões de euros (R$ 44 milhões na cotação da época) por 55% dos direitos do brasileiro. Em Portugal, no entanto, João Victor teve poucas oportunidades e acabou emprestado para o Nantes, da França. Quando voltou, continuou sem oportunidades e abriu os olhos do mercado brasileiro.
– Ele foi afastado porque o treinador não gostou da falta de empenho. Tirando isso, não se soube de mais problemas. Não dá para avaliar porque pouco jogo. Para quem custou o que custou, esperava-se mais – explica Nuno Martins, do Jornal Record.
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