O Vasco anunciou o acordo com o suíço Maxime Dominguez, que estava no Gil Vicente, de Portugal. O jogador é esperado no Rio de Janeiro nesta semana para realizar exames médicos e se integrar ao grupo. Na última Liga Portuguesa, fez 33 jogos, marcou 6 gols e deu 4 assistências.
Dominguez é bastante versátil, pode atuar no meio campo como um segundo volante ou em uma linha mais ofensiva. Também já atuou várias vezes como meia direita e pode suprir a ausência de Adson, que passará por cirurgia e só retorna na próxima temporada. O ge conversou com o jornalista Carlos Rodrigues, da Sport TV, de Portugal, que falou mais sobre as características do atleta.
— Ele veio para Portugal como um 8, um meia de condução de bola. No início do ano, por dificuldades de plantel ainda, acabou por jogar muito sobre a ala direita, mais até como ala do que como meia, mas depois acabou por jogar na sua posição original — afirmou Carlos, que completou:
— Tem muito boa qualidade com bola, boas decisões, capacidade de encontrar espaço, de jogar em espaço curto, e acabou por revelar também uma boa capacidade de chute de fora da área, com gols. E por isso também foi um jogador tão importante para o Gil Vicente na temporada passada.
A aplicação tática do meia também chamou a atenção do scout do Vasco. Mesmo aguando numa faixa mais ofensiva, ele foi o quarto jogador com mais desarmes e interceptações do Gil Vicente no Campeonato Português.
Números de Maxime, novo reforço do Vasco
- 6 gols (1° do time)
- 4 assists. (3° do time)
- 134 passes progressivos (1° do time)
- 44 passes-chave (1° do time)
- 78 ações que criaram chutes (1° do time)
- 74 desarmes + interceptações (4° do time)
Maxime Dominguez é poliglota. Tem pais espanhóis e fala francês, assim como Dimitri Payet, outro europeu do elenco vascaíno. Esse fator pode ser crucial para uma boa adaptação ao futebol brasileiro.
— Ele teve uma facilidade de adaptação muito grande ao futebol português, e acredito que no Brasil também vai ter essa adaptabilidade. O pai e a esposa dele são espanhóis. Ele fala francês, inglês e espanhol. Agora em Portugal, acabou já por ficar também com os mínimos daquilo que é a língua portuguesa — disse Carlos Rodrigues.
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