A turbulência financeira do Vasco ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (10). Um grupo de credores ingressou na Justiça para impugnar o 1º aditivo ao Plano de Recuperação Judicial (RJ) apresentado pelo clube e pela SAF. Segundo eles, as condições propostas são abusivas e ferem princípios básicos da legislação que rege o processo.
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Entre os pontos mais criticados estão:
- Deságio de até 92%, o que faria credores receberem apenas 8% do valor devido;
- Limite de 150 salários-mínimos por crédito, restringindo a recuperação de valores maiores;
- Ausência de data exata para pagamento;
- Prazo de até 19 anos para quitação, considerado desproporcional;
- Criação de subclasses de credores, vista como tratamento desigual;
- Correção pela TR e juros de 1% ao ano, índices que, segundo os contestadores, não respeitam a lei.
De acordo com os credores, o aditivo transfere para eles o peso da má gestão financeira do clube e favorece de forma desequilibrada a SAF. O movimento é mais um entrave no já delicado processo de reestruturação do Vasco, que tenta equacionar dívidas históricas ao mesmo tempo em que busca manter estabilidade esportiva.
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O caso segue em análise na Justiça e pode impactar diretamente o cronograma de pagamentos previsto pela recuperação judicial.
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