Cria da base Cruzmaltina, Paulinho, foi uma das maiores revelações do clube nos últimos anos. Atualmente defendendo o Bayer Leverkusen e vivendo na Alemanha, o atacante de 21 anos não deixa de acompanhar o Vasco.
Em entrevista ao ESPN.com.br, Paulinho declarou: “A gente sofre como torcedor e como amigo também. Tenho muitos amigos lá, que jogaram na base e estão nos profissionais. Vasco já passou por momentos assim e conseguiu sair. Acredito que tem total força de sair desse momento e voltar para a elite do futebol, que é a Série A. A gente torce para isso”.
Além disso, Paulinho apontou Gabriel Pec, também revelado no clube, como o jogador do atual elenco que mais se assemelha ao seu futebol: “Não digo nem pelas características de futebol, mas de instinto. O Gabriel Pec. Acompanhei muito na base, jogou com a minha categoria, ele é um ano mais novo. Sempre estivemos juntos, tinha uma relação boa. Com relação ao instinto, ele se parece muito comigo quando subi para o Vasco. Sempre querendo mostrar vontade, fazendo de tudo para que o Vasco ganhe”.
Paulinho subiu para o profissional em 2017, equipe que na época era comandada por Zé Ricardo e ue mesclava jovens revelados no clube e atletas mais experientes.
Paulinho deixou o Vasco após apenas 35 jogos e sete gols. No entanto, há duas partidas que estão eternizadas no coração do atacante, que as colocou como as mais especiais pelo clube: “O jogo da minha estreia, contra o Atlético-MG, que eu fiz os dois gols, uma vitória muito importante. E também o último jogo, que eu fiz o gol, contra a Ponte Preta, que levou a gente para a Libertadores. Foram os momentos mais marcantes no Vasco. O último por causa da torcida, que lotou São Januário. Na hora do gol, você sente a torcida vibrando, aquilo te arrepia. Eu sempre vou lembrar. O primeiro jogo, minha estreia, de titular, que foi muito importante para dar o pontapé na minha carreira como profissional logo com dois gols foi maravilhoso”.