Se não bastassem os problemas dentro de campo, com uma atuação bem abaixo do que o torcedor esperava, ao menos diante de uma equipe também frágil como o Botafogo. O Vasco tem encarado outros adversários bem mais complicados, mas lado de fora do campo.
O clube deve atualmente cerca de quatro folhas salariais, que seguem em atraso, apesar da diretoria correr contra o tempo para regularizar ou amenizar a situação, não tem sido fácil. O último pagamento foi a quitação de novembro de 2020, os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e o 13º ainda não foram quitados, o que claro, afeta o time de alguma forma.
E a tendência é só piorar, uma vez que o clube possui uma dívida na casa dos 720 milhões, e quase não gera receita alguma devido a pandemia, e até antes da mesma, já gerava muito pouco se traçarmos uma comparação.
Diferente do Vasco, no entanto, e tão parecido ao mesmo tempo, com uma dívida ainda maior, o Botafogo contudo parece já ter um caminho para seguir, inclusive com o planejamento já bem adiantado em relação ao cruzmaltino, até por ter sido rebaixado antes do Gigante no Brasileirão 2020.
Todavia, além disso, o clube tem se mexido principalmente para evitar penhoras, de forma a não ter, ou impedir o máximo possível, o atraso nos seus vencimentos, algo que tem conseguido desde outubro.
Essa diferença ainda pôde ser notada durante o clássico, uma equipe já bem preparada, iniciando ainda seu processo de reconstrução, é verdade, mas já melhor desenvolvidos em questão de projeto em paralelo com o clube de São Januário, que ainda busca, com chances remotas, uma reversão do rebaixamento na Justiça, ou ao menos uma indenização em relação ao VAR na partida contra o Internacional.