Em petição feita na noite desta quarta (25/11), o Vasco da Gama sugeriu a justiça que novas eleições, no formato híbrido, sejam convocadas para o dia 12 de dezembro de 2020, para resolver de vez o embate judicial entre Mais Vasco e Sempre Vasco, que visa atestar qual eleição de fato tem validade, a do dia 7 de novembro, ou a do dia 14.
O Club, inclusive, não entrou no mérito de qual pleito acha válido, conforme retirado da petição abaixo:
“O clube Agravado não irá adentrar no mérito envolvendo as convocações, qual foi válida ou qual não foi – se a do dia 07.11.2020 (presencial) ou a do dia 14.11.2020 (híbrida), porque isso está sendo conhecido e apreciado pelo poder judiciário, tendo o Clube adotado a conduta de cumprir e facilitar o cumprimento das decisões judiciais.”
Porém, deixou indicações de irregularidades na eleição do dia 7, conforme contido abaixo:
“Sabe-se que diante de tudo isso, a única chapa que saiu “vencedora” do certame foi a mesma que resolveu desrespeitar a decisão exarada pelo STJ e continuar com a votação e a apuração, quando não havia mais sistema operando no controle dos sócios e quando somente os seus membros estavam presentes para contabilizar os votos das urnas.”
O clube também exaltou a lisura da eleição do dia 14:
“Além disso, há que salientar que posteriormente ao pleito presencial, e em obediência (sempre) às decisões judiciais, realizou-se a eleição marcada para o dia 14.11.2020, no formato híbrido, ou seja, presencial e virtual, tendo o candidato Jorge Salgado sido eleito de forma democrática, tendo a chapa Sempre Vasco, do Candidato, Julio Brant ficado em segundo. De se dizer, todos os fiscais estavam presentes na apuração, com seus técnicos de informáticas, para atestarem a lisura e a ausência de fraude no certame.”
Porém, ao citar a disputa judicial, disse na carta que não considera nenhuma das eleições hígidas o suficiente para definir o futuro presidente do clube:
“Em suma, Exa. a verdade é que nenhuma das eleições realizadas até aqui mostra-se hígida o suficiente para definir o futuro da Instituição. Serão anos de litígios sem fim, falta de segurança jurídica e incertezas que apenas contribuirão para o enfraquecimento do Clube.”
Com isso, o clube finalizou a carta sugerindo a nova assembleia geral ordinária para o dia 12 de dezembro.
Por: Ramon
