Cria da base do Vasco, Paulinho declara: “O Vasco sempre vai ser minha 2ª casa e sempre vai ser o 1º clube que eu vou estar disposto a ajudar de qualquer maneira”
Atacante cria da base do Vasco, não mediu esforços para declarar o seu amor e admiração pelo Cruzmaltino. Paulinho, vendido em 2018 por 18,5 milhões de euros para o Bayer Leverkusen, sonha com um futuro promissor na seleção brasileira e no futebol europeu, mas sem esquecer de suas origens.
Na Europa, o atacante se prepara para a próxima temporada com muita empolgação e expectativa após se recuperar de uma lesão no joelho.
Em entrevista para a Goal Brasil, Paulinho revelou que pensa em voltar um dia para o Brasil e além disso, torce para o Vasco, e sonha em poder dar mais alegrias à torcida.
Confira abaixo alguns trechos da entrevista:
O que significa o Vasco na sua vida?
“O Vasco foi minha segunda casa durante uns dez anos aí, antes de eu ser vendido. Eu dormi no Vasco, estudei no Vasco, fiz tudo no Vasco. Joguei futsal… Eu chegava no Vasco de manhã e saía de noite só”.
“E isso a gente acaba criando uma identidade, uma energia boa entre os funcionários, jogadores, porque é muito tempo que a gente passava junto. E até hoje eu sei que devo todo o carinho ao clube que me revelou, que me deu todo o suporte para eu estar onde estou hoje. E eu sou muito grato a eles. Vou estar sempre torcendo para que o Vasco esteja sempre crescendo”.
Como vê o time atual do Vasco?
“Esse ano eu não acompanhei tanto, mas quando eu cheguei no Brasil agora (férias) vi alguns jogos já… Eu espero que o Vasco, neste ano, possa fazer um bom campeonato na Série B. A gente sabe que é difícil, porque o Vasco é um time grande e tem que sempre brigar por títulos na elite do futebol, que é a Série A. E acho que o Vasco tem tudo para subir neste ano. E com o apoio da torcida… é uma das torcidas mais fanáticas que eu vi no Brasil e eu sei que quando eles dão suporte para a gente, para os jogadores que estão lá dentro, nada consegue parar o Vasco. Ainda mais em São Januário”.
Já imaginou uma parceria com Cano?
“Nunca parei pra pensar nisso não (risos), mas eu acompanhei bastante o Vasco no ano passado e vi que ele fez bastante gol. Realmente mostrou a que veio no Brasil e ganhou a torcida. E isso é muito bom para o Vasco, o Vasco precisa bastante disso, deste jogador que faz a diferença, que faça sempre os gols, e acho que ele está sendo bastante importante neste momento do Vasco”.
Só defenderia o Vasco no Brasil?
“Eu sou bastante profissional e nunca fechei a porta de lugar nenhum, até porque a gente não sabe o dia de amanhã. Mas, como eu falei, o Vasco sempre vai ser minha segunda casa e sempre vai ser o primeiro clube que eu vou estar disposto a ajudar de qualquer maneira. Eu espero que o Vasco possa estar sempre crescendo para que no futuro a gente possa se encontrar. A gente nunca sabe o dia de amanhã, e quem sabe a gente possa se encontrar num futuro bonito para eu poder dar mais alegrias à torcida”.
Pensa em voltar pro Brasil por agora ou só a longo-prazo?
“Em um primeiro momento o meu objetivo é ficar na Europa. Eu tenho objetivos bem grandes, mas é claro que é um passo de cada vez. Eu sempre procure viver assim, fazer minha carreira assim, temporada a temporada, mas não sei dizer se será num futuro próximo ou num futuro longo. É bem difícil, porque tudo pode mudar muito rápido e a gente não sabe o que pode acontecer daqui a duas ou três temporadas”.
Vasco seria o seu time favorito, o que você escutaria primeiro, em uma eventual volta?
“Com certeza seria o Vasco. A primeira coisa que eu procuraria seria o Vasco. O Vasco está na minha vida, sempre esteve. Até quando eu não jogava futebol a minha mãe sempre foi muito fanática pelo Vasco, e o Vasco sempre esteve presente na minha vida”.