A classificação do Vasco para as oitavas de final da Copa do Brasil teve roteiro com drama, pênaltis e um personagem inesperado: Loide Augusto. O atacante angolano, que entrou no segundo tempo do empate em 1 a 1 com o Operário, viveu momentos de tensão em São Januário e protagonizou cenas que exigiram intervenção direta do elenco e da comissão técnica.
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Sinais de desgaste no Vasco e mobilização interna
Durante a partida, Loide tentou um drible ousado na lateral e irritou parte da torcida. Vaiado em seus primeiros toques na bola, o jogador teve dificuldades em seguir as orientações de Fernando Diniz — a ponto de ignorar uma instrução do treinador mesmo após várias tentativas de chamada. A situação escalou com um gesto do atacante após uma finalização perigosa: ele colocou a mão no ouvido e olhou em direção ao banco, supostamente em resposta às críticas.
Apesar do clima tenso em campo, o pós-jogo foi marcado por gestos de apoio. Em vídeo divulgado pela VascoTV, Diniz aparece abraçando Loide no vestiário. O elenco também se reuniu em torno do jogador, com a intenção de ajudar no ajuste de postura e recuperação emocional. A comissão técnica vê o momento como oportunidade para reconstruir a confiança do atleta, que, apesar de bom desempenho nos treinos, ainda não conseguiu repetir isso nas partidas.
Diniz descarta punição e foca em recuperação emocional
Em entrevista após o jogo, o técnico Fernando Diniz minimizou a tensão com o atacante:
“Comigo não aconteceu nada, nem sei muito do gesto que ele fez. Estava tentando acalmá-lo, porque a torcida já estava irritada com ele. Preciso conversar com ele para entender melhor. Para mim, não houve problema nenhum.”
Nos bastidores, a palavra de ordem foi compreensão. O canal Na Torcida Vascaínos apurou que Loide não será punido. A comissão técnica reconhece que o jovem não estava totalmente preparado para lidar com a forte pressão do ambiente vascaíno. A ideia é blindar o atleta, fortalecer o lado psicológico e ajudá-lo a evoluir tecnicamente dentro do estilo exigido por Diniz.
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