Chegando sob desconfiança da torcida, o lateral Zeca vem se consolidando no coração dos vascaínos. Com atuações seguras e de bom nível, o campeão olímpico se tornou uma das figuras mais importantes no trabalho de Marcelo Cabo no Vasco de 2021. Nem sempre foi assim para Zeca, o jogador passou por momentos recentes turbulentos na sua carreira e na vida particular. Lesões, poucos jogos disputados, brigas judiciais e perda de familiares influenciaram no péssimo momento vivido pelo camisa 37 após ganhar seu título olímpico em 2016, no Maracanã.
Em entrevista ao Jornal O Dia, Zeca contou um pouco do seu novo momento na carreira no Vasco.
Confira alguns trechos da entrevista de Zeca ao Jornal O Dia:
Projeto apresentado pelo Vasco:
“Alguns clubes da Série A me procuraram. Mas três fatores me fizeram a aceitar a proposta na hora. A primeira é que o Vasco sempre foi um time gigante, com uma torcida gigante. Os torcedores me fizeram sentir algo que eu não sentia há muito tempo. Eles me fizeram me sentir importante. A segunda foi a conversa que Alexandre Pássaro teve comigo. Tivemos uma conversa longa, mas posso garantir que não foi aspecto financeiro. Pelo contrário. Eu abri mão de muita coisa para rescindir no Internacional e acertar com o Vasco. O papo que o professor Marcelo (Cabo) teve comigo também pesou. Conversei com vários jogadores que trabalharam com ele e me mostraram que eu me encaixaria no perfil dele (Marcelo Cabo).”
Sobre sua relação com a psicóloga do Vasco, Maíra Ruas:
“A Maíra foi muito importante na minha chegada. Conversei muito com ela. Muito mesmo. Às vezes a gente se fecha no nosso mundo, na nossa bolha e acaba não abrindo a cabeça. E algo no passado que te fez ou te faz mal continua te incomodando ou até mesmo afetando o seu rendimento. Tem me ajudado demais. E não só a mim, mas também à minha família. Sou muito grato ao trabalho que a Maíra faz comigo”, finalizou Zeca.
A importância da torcida do Vasco:
“Os torcedores do Vasco me fizeram sentir algo que eu não sentia há muito tempo. Eles me fizeram me sentir importante. A sensação que eu tinha no Santos, quando subi para o profissional, abraçado, querido, eu voltei a sentir aqui”
Por Vitor de Souza