O Vasco venceu o Botafogo neste domingo por 4×2 e entrou no G4 do Campeonato Carioca. A vitória marcou uma linda virada da equipe, que chegou a abrir 3 gols de diferença no placar. Essa partida só demonstra a mentalidade recente do clube em relação à clássicos.
– Sempre falamos o mesmo tanto com Ramón quanto o grupo: clássico é vida ou morte. Pode não jogar tão bem, mas sabe que tem que lutar. Viemos de uma escola de River x Boca, onde perde e morre. Essa mentalidade que o grupo está adquirindo. E seguimos lutando, vamos seguir até o final. lássicos são clássicos em todos os lados. Jogamos também Al-Hilal x Al-Nassr, os clássicos se vivem diferentes, são semanas que um não desfruta, e quando o resultado vem você desfruta ou sofre. Clássico é clássico. Na Argentina vivemos de uma maneira diferente porque nascemos lá, nos criamos no River e se joga de outra forma. Mas os clássicos aqui são maravilhosos de jogar e se desfrutar muitíssimo. Em 12 dias, jogamos três clássicos – disse Emiliano Díaz.
Desde que Ramón e Emiliano Díaz chegaram ao Vasco, o clube tem três vitórias, dois empates e apenas uma derrota em clássicos. Em dois no Nilton Santos, duas vitórias por 4 a 2 para o Vasco – no ano passado, contra o Fluminense, e neste domingo contra o Botafogo.
– Normal não é (repetir o placar). Enfrentamos um grande rival, foi muito difícil. Sabemos a qualidade que tem o Botafogo. Não é normal, são casualidades de jogo. A gente se prepara para jogar estes jogos como se tem que jogar, e graças a Deus hoje a bola entrou e não aconteceu nada raro. Ficamos muito felizes.
Emiliano também abordou como o time conseguiu passar por cima das sentidas faltas de Medel e João Victor, líderes da defesa, e fazer um ótimo jogo:
– Era normal que acontecesse (dificuldade inicial), o Maicon fazia muito tempo que não jogava. Mas o grupo está preparado, é o melhor que tem o grupo, todo mundo se crê importante. Quem entra está trabalhando dessa maneira, e às vezes não faz falta mudar o sistema porque todo mundo está trabalhando da mesma forma. O grupo se sentir importante, quem entra vai fazer bem. Nós nunca nos fechamos em um sistema, depende do momento, às vezes tem mais desfalques que em outros… Ano passado aconteceu de termos cinco volantes a menos. Futebol brasileiro é muito longo, tem muitos jogos, mas as coisas seguem acontecendo bem. O time se sente cômodo com esse sistema. Estamos contentes, até que siga funcionando vamos continuar assim (risos).
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Gramado sintético
– Nós sempre falamos que nos primeiros 15 minutos quando se joga no sintético, até que você começa a conhecer o gramado, fica muito difícil. O mesmo aconteceu com o (Athletico) Paranaense, com o Palmeiras… Neste tipo de gramado os primeiros 15 minutos são muito difíceis. Depois o time entendeu como tem que jogar, começamos a faezr a strocas de coberturas muito bem e acho que não sofremos. Sabíamos que era um time muito bom e não ia ser fácil, mas outra vez o grupo botou a cara e respondeu, isso é o que mais nos deixa orgulhosos.
Motivo de tantos gols
– Houve situações porque são dois times que querem atacar. As transições rápidas do Botafogo creio que são as mais difíceis do futebol brasileiro. E hoje era tratar de não dar espaços para fazerem essas transições rápidas. Nos primeiros 15 minutos nos custou um pouco, mas depois o time respondeu, se acomodou, e graças a Deus não tivemos tantas dificuldades.
Arbitragem
– Desculpa, mas o que eu tinha para falar do árbitro já falei. Não gosto de falar dessa forma, mas estava muito chateado. Hoje não temos que falar do árbitro. Hoje acho que passou despercebido e isso para o futebol brasileiro é muito bom. Fez um grande trabalho, parabenizá-lo porque isso é o correto.
Sforza
– É um jovem com muita qualidade, vem de jogar em um time grande da Argentina. É um garoto com muitos jogos, acho que vai nos ajudar e sempre entendendo o momento que tem que botá-los. Vai ajudar o Vasco este ano
Galdames
– Pablo é um jogador de hierarquia, de seleção. Que veio da Europa, sabemos a qualidade que tem. Não achávamos que iria se acostumar tão rápido ao futebol brasileiro, então isso foi uma surpresa muito grata. E está ajudando o time, então estamos muito contentes.
David
– Está fazendo um ótimo trabalho, é parte do grupo. Quando o time evolui por inteiro, evolui todo mundo. O trouxemos para que seja determinante, para que cresça, e estamos contentes porque tanto ele como o time estão crescendo muito.
Diferença dos outros clássicos
– Às vezes acontece que você tem as chances e a bola não entra, não quer entrar, é futebol… Sempre falo que o mais importante é que o grupo crie situações. O grupo está animicamente muito bem, a vitória sempre dá confiança, fazer quatro gols também dá confiança. Mas é um grupo muito forte, passou por muita dificuldade, então acho que a cabeça do time é uma das amis fortes que a gente trabalhou. É tratar de aproveitar, e sempre fazer quatro gols é muito bonito (risos).
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