A cada transferência dos 12 atletas formados na base, o clube tem direito a receber um valor específico – entre 0,25% e 5% -, correspondente ao tempo que o jogador ficou no Vasco
Por Fabio Ramos
Apostando no futuro, o Vasco já começa a colher frutos com sua nova criptomoeda, lançada em dezembro de 2020. Em conjunto com a Digital Assets, o Cruzmaltino divulgou o primeiro token criptoativo do Brasil, uma espécie de bitcoin que permitirá à equipe que ela capte recursos no mercado – uma espécie de moeda virtual, criptografada, que representa um ativo real.
Para explicar melhor, tal recurso funciona como um crédito sobre o mecanismo de solidariedade de 12 jogadores criados na base do Vasco. Ou seja, a cada transferência, o clube tem direito a receber um valor específico – entre 0,25% e 5% -, correspondente ao tempo que o atleta ficou no clube (no período entre 12 e 23 anos).
No caso de Phillippe Coutinho, que recentemente atingiu algumas metas de desempenho pré-estabelecidas quando foi comprado pelo FC Barcelona junto ao Liverpool, o Gigante teve direito a receber uma porcentagem do valor.
– Valor recebido em razão do pagamento: R$ 819.306,01
– Ganho por token desde o lançamento: R$ 1,63
Como funciona o Vasco Token?
Quem comprar o token terá direito a receber uma parte de eventuais transferências de determinados jogadores formados pelo clube – mas que hoje não atuam mais no Vasco. Em outras palavras, pelo mecanismo de solidariedade, os clubes que compram jogadores são obrigados a pagar aos formadores, um valor de até 5% sob o valor total da compra, independente do clube formador não ter mais envolvimento com o jogador. Para esse token, foi selecionado um grupo de 12 jogadores, com passagem pelo Vasco da Gama durante o período de formação.