O TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) retomará hoje o julgamento sobre as licitações do Maracanã. O Vasco, junto da 777 Partners, segue de olho no estádio e acompanha o desfecho da situação, mas se preocupa com pontos importante do edital de licitação que podem afastar o Cruzmaltino da tão sonhada administração do “Maior do Mundo”.
Um desses pontos é a priorização da proposta técnica, até como uma espécie de “critério de desempate”. Isso pode prejudicar o Vasco, pois a questão esportiva, visando o estádio, é até mais importante do que a questão financeira. A conselheira do TCE-RJ que tem o processo nas mãos, Marianna Montebello Willeman, diz que não defenderá a anulação do edital e que dará prosseguimento ao processo do edital do Maracanã caso os outros conselheiros entenderem que os ajustes propostos pelo Governo do Rio de Janeiro são suficientes. A tendência é que até o processo andar, um novo TPU (Termo de Permissão de Uso) será concedido, e o Vasco quer ter voz ativa, tanto nesse processo quanto na criação de um possível novo TPU posterior.
O edital do Maracanã compreende 70 jogos por ano no estádio e nem sequer aborda a utilização do espaço para eventos não relacionados ao futebol, como shows, por exemplo. Dessa forma, o Governo do Rio de Janeiro defende que o uso alternativo do Maracanã é juridicamente impossível. É pouco provável que a proposta do Vasco aborde essa situação, para não correr risco de ser eliminado da disputa.
O Vasco fez há 10 dias atrás um pedido para que o seu primeiro jogo em casa no Brasileirão, contra o Palmeiras, seja realizado no Maracanã. O clube entende que, por ser um jogo de grande apelo e que marca a volta do Vasco para a elite do Brasil, a expectativa seria de estádio lotado e renda extra, além de melhora nas questões relacionadas a segurança.
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