O Vasco está analisando as contratações de dois jogadores que foram destaques neste Campeonato Carioca – Ygor Catatau e Marcelo Alves do Madureira. O Globoesporte.com trouxe a informação em primeira mão e o Papo na confirmou que o Gigante da Colina vem monitorando esses atletas; o próprio presidente do Tricolor Suburbano comentou sobre as sondagens do Cruzmaltino para o nosso portal.
Para se aprofundar mais no assunto, o Papo na Colina procurou um ex-treinador desses profissionais para traçar o perfil dos atletas para a torcida Vascaína. Gaúcho, que tem uma passagem longa pelo Cruzmaltino, e trabalhou com os dois na temporada passada, falou com exclusividade para o site sobre as qualidades desses possíveis reforços.
Catatau
”O Catatau tem 25 anos e já deveria ter tido uma oportunidade em um clube grande, sempre jogou em times pequenos e médios e perdeu tempo. É um jogador veloz, de boa técnica e de bom cabeceio, tem impulsão e é forte. Tem muita força. Consegue aliar qualidade e força. Em um clube grande vai ser cobrado de uma outra forma, tendo em vista que as coisas vem no limite o tempo inteiro. É uma boa aposta. É um jogador, que com bom trabalho de preparação, tem tudo para ajudar o Vasco”.
Marcelo
”O Marcelo é mais jovem e está com 22 anos. Tem mais tempo para trabalhar. É um zagueiro firme e de boa impulsão. Precisa de uma intensidade maior, que é cobrado em clubes grandes. Agora vai ser testado e será o grande momento dele. Vai ter que se expor mais, porque time grande joga sempre para frente”.
Boas apostas
”Os dois tem capacidade de desenvolver um trabalho legal no Vasco. Questão de tempo de trabalho. Tenho certeza que os dois podem virar jogadores de expressão do futebol”.
Personalidades
O Catatau é mais brincalhão, sempre tem as tiradas dele. Mas sempre trabalha em alto nível. Já o Marcelo é um cara mais sério.
Camisa não vai pesar
”Não vejo por esse lado. Isso acontecia há muito tempo. Atleta hoje joga em qualquer lugar. Era muito difícil há uns 30 anos, mas hoje os jogadores recebem muitas informações. Esse negócio de camisa pesar não existe mais. Jogador tem um dia-a-dia diferente atualmente e isso é uma questão de adaptação. O que existe é o atleta ter condição física e recurso técnico para atuar em alto nível. Isso de camisa pesar não existe mais. Isso acabou”.