Agora ex-jogador, Ramon Motta foi um dos principais nomes que passaram por São Januário recentemente, principalmente devido a sua experiência.
Contudo, as lesões acabaram minando a segunda passagem do lateral pelo cruzmaltino, que acabou assim, anunciando sua aposentadora ao não ter seu contrato renovado na colina histórica.
Ainda assim, Ramon ainda não chegou a receber todos os seus vencimentos, e aguarda um contato do Clube para que possam chegar a um acordo. Diferente de muitos ex-jogador, o lateral não pretende levar o processo para a Justiça, foi o que afirmou em entrevista ao canal Fanático Vascaíno, mas fez ressalvas.
“Não quero colocar o Vasco na Justiça. Não quero receber 1 real a mais do que estava no meu contrato. Tenho meses, sim, atrasados. Eu parcelo em dois anos. Só quero receber o certo. Porém, se fizerem safadeza, aí não vai ter jeito. Eu só quero o que é meu. Dou todo o tempo do mundo para organizar. Não quero ser mais um problema judicialmente para o clube”, disse.
Um dos motivos que reforçam a ideia do ex-lateral não entrar na justiça é a reação negativa da torcida, ainda que seja um direito receber os valores que não foram pagos.
“Me chamavam de ‘chinelinho’, eu me machuquei, aí imagina a torcida me vendo entrando na Justiça. Sou sujeito homem de falar isso, sempre fui muito direto. Só quero um acordo. Eu sou um cara de palavra. Eu quero ajudar o clube, não atrapalhar. Meu erro foi lá trás, quando falei mal do Vasco (jogando pelo Flamengo). Agora não quero mais problemas (risos)”, completou.
Pelo Vasco, o título mais marcante de Ramon foi a Copa do Brasil, em 2011, ele fez 136 partidas pelo Gigante.