Fábio é o auxiliar técnico do clube e desde a saída de Fernando Diniz e vive a experiência de técnico interino no Vasco
Ao todo mais de mil torcedores compareceram á São Januário nesta noite, em mais um duelo válido pela Série B. Desta vez contra o Clube do Remo, foram disponibilizados 4 mil e 500 ingressos para a torcida de maneira geral.
O pequeno detalhe foi que boa da torcida presente tinha um objetivo em comum: Protestar nas arquibancadas o sentimento de revolta com a atual situação do Clube. Bastaram os primeiros minutos de bola rolando para que os cânticos se iniciassem, direcionados quase sempre a jogadores em específico.
Após os dois gols do Remo, a indignação ficou mais ainda com o desempenho do clube na competição, e a torcida não poupou voz, vaiou, xingou e principalmente, protestou e com razão. Os ânimos só se acalmaram após o gol de empate marcado por Matías Galarza já no fim do jogo.
Antes mesmo do apito final, os protestos retornaram perdurando dessa forma por quase 90 minutos de forma incessante, a torcida demonstrou o seu sentimento em estado puro.
Em entrevista coletiva após o jogo, o auxiliar técnico Fábio Cortez falou sobre as vaias.
- É uma tristeza sem tamanho. O torcedor está no direito de cobrar e vaiar. Isso não tem problema. Fizemos um ano triste. Se for avaliar, em muitos jogos, tivemos coisas complicadas. Bola desviando em jogador, erro técnico… Mas mostramos muito empenho e unidade nesses últimos dois jogos. Tenho de agradecer aos jogadores. Já vi uma desse nível aqui, tenho muito tempo de Vasco. Mas ser vaiado no aquecimento, sem chance de mostrar que está se querendo melhorar, é triste. Vamos esperar o próximo ano, é ano de reconstruir. Conheço esses garotos desde os 8 anos de idade e sei do amor deles pelo Vasco. Eles ainda estão em formação. Precisamos apoiar o ativo do clube, a prata da casa – disse Cortez.
Por: Tales Martín