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Família e amigos tentam provar inocência de ex-jogador do Vasco

Daniel Morais Por Daniel Morais
17 de fevereiro de 2022
Em Notícias do Vasco
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max ex lateral

Reprodução/Internet

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Lateral Max e outros dois homens respondem por extorsão e formação de quadrilha

Familiares e amigos do ex-jogador do Vasco Marcilei da Silva Elias, o Max, de 31 anos, tentam provar que ele é inocente. O ex-lateral foi preso em flagrante na quarta-feira passada ao lado de João Corrotti Junior, 22 anos, e Vinícius Barreto de Souza Jesus, de 21. Os três estão detidos na Casa de Custódia de Benfica (antigo Batalhão Especial Prisional), na Zona Norte do Rio de Janeiro. 

A defesa dos três acusados alega que eles foram cobrar uma dívida de R$ 20 mil de Márcio Alexandre Carneiro Varella, de 54 anos, a vítima da extorsão. O ex-jogador cobrava uma dívida de um carro que ele vendeu a Márcio 12 anos atrás, e que o próprio comerciante teria reconhecido em depoimento na 10ª Delegacia, em Botafogo.

Márcio, que é vendedor de carros, contou aos policiais no dia 9 (quarta-feira passada) que no dia 8, teve o celular roubado pela quadrilha, que o obrigou a dirigir até um cartório para passar um dos automóveis para o nome de Max, assim, sendo vítima de um sequestro-relâmpago. Ele e um funcionário disseram que um dos rapazes presos em Benfica estava a todo momento com a mão em uma pochete “simulando estar armado”.

Como não conseguiram passar o carro porque o cartório estava fechado naquele momento, Márcio foi deixado em casa pelos três, combinando assim, de retornarem ao cartório no dia seguinte. O vendedor foi a delegacia, dizendo estar sendo vítima de extorsão. Quando os policiais chegaram ao cartório, prenderam Max, Vinícius e João em flagrante.

Por meio de nota enviada ao repórter Tébaro Schimdt, do GE, o advogado de defesa do trio, Pablo Andrade disse que Marcilei e os outros dois rapazes que estavam com ele foram inocentes e caíram em uma cilada.

Porém, durante a audiência de custódia, realizada na sexta-feira (11), o juiz validou as provas da polícia e a pedido do Ministério Público, converteu a prisão de flagrante para preventiva, o que significa que os amigos ficarão na cadeia até o desenrolar do processo. Agora o caso está nas mãos de um juiz da 42ª Vara Criminal da Comarca da Capital. Assim que saiu o resultado, a defesa entrou com um pedido de habeas corpus que ainda será apreciado. Para Ivete da Silva, mãe do ex-jogador, o filho caiu em uma armadilha: “A gente só quer justiça, que a verdade seja revelada. Ele caiu numa cilada.”

Cria das categorias de base, o lateral-direito Max surgiu no Vasco em 2010 e passou por vários times de menor investimento do estado do Rio, como o Macaé, além de times do Norte/Nordeste, como ABC e Paysandu. Seu último time foi o Palmas, em 2019.

Nas redes sociais, a campanha #JustiçaPorMaxeosAmigos ganhou força nas redes sociais, especialmente com as postagens de dois ex-companheiros de Vasco na base e que atualmente estão no Besiktas, da Turquia: o meia Souza e o atacante Alex Teixeira. Os dois, inclusive, estão pagando o advogado.

Os fatos

Como o acordo foi verbal, não se sabe ao certo quando Max entregou o carro, um Honda Fit, para Márcio vender. No entanto, os envolvidos acreditam que foi entre 2013 e 2014. Márcio, por sua vez, intermediou a venda do carro para um terceiro, por R$ 30 mil, apesar de a defesa negar que Max assinou o documento de transferência. O vendedor ficou devendo ao ex-lateral a importância de R$ 20 mil.

Enquanto estava em atividade, Max ficou cobrando a dívida à distância, de outras cidades, como Belém, Natal e Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. O jogador chegou a contratar um advogado, que por sua vez, acionou Márcio extrajudicialmente. Um proposta chegou a ser feita, com parcelas mensais de R$ 500, mas as partes não chegaram a um acordo e depois não houve mais contato. 

Em 2019, após passar pelo Palmas e voltar a morar no Rio, Max passou a cobrar a dívida com mais insistência, porém, segundo seu advogado, o ex-lateral foi bloqueado pelo vendedor de carros nas redes sociais.

“Como ele estava jogando cada hora em um lugar, ora em Belém, ora em Natal, então não mexeu com isso mais. Para mim, ele tinha esquecido. Quando foi 2019, ele falou: “Mãe, poxa o rapaz até hoje não pagou meu carro”. Eu falei: “Filho, deixa isso para lá, tem mais Deus para dar do que diabo para tirar”. Ele disse: “Mãe, é injusto, o carro era meu, eu preciso do dinheiro” – narrou dona Ivete, mãe do ex-jogador.

E em janeiro do ano passado, Max ganhou o reforço de mais dois amigos. Primeiramente, Vinícius Barreto de Souza, que fingiu estar interessado e um dos carros de Márcio e marcou um encontro com a vítima. E daí, veio o outro personagem da história, João Corotti, para a visita, que na verdade, seria para cobrar a dívida.

A versão da vítima

Em dois depoimentos, Márcio contou que se encontrou com Vinícius na rua de sua casa, em Botafogo, onde estava estacionado o carro que ele estava interessado. Chegando lá, Vinícius pediu para ver os outros veículos, e Márcio o levou a pé até o estacionamento onde estava o restante dos automóveis.

Max, então, surgiu acompanhado de João (“que era bem agressivo”), e eles passaram a cobrar a dívida enquanto Vinícius “a todo tempo colocava as mãos no interior de uma pochete, simulando estar armado”. O ex-jogador do Vasco teria quebrado o retrovisor de um dos carros e pegado a chave de um Renault Sandero.

No momento em que Márcio pegou o celular para chamar a polícia, Max tomou o celular das mãos dele dizendo: “Perdeu o celular também”. Os quatro entraram no Sandero à procura de um cartório para que o automóvel fosse transferido para o nome de Max. Como não encontraram, Márcio foi deixado na calçada de sua residência sob a condição de que se encontrassem ali às 9h do dia seguinte. Max, João e Vinícius teriam levado o celular e o carro embora contra sua vontade.

Um funcionário de Márcio, que trabalha como lanterneiro e pintor automotivo, confirmou a versão dada pelo patrão. No segundo depoimento, o vendedor de carros não só confirmou o que havia falado no primeiro depoimento, como acrescentou que havia sido vítima de tentativa de extorsão do próprio ex-atleta do Vasco oito anos antes, e que só conseguiu escapar “abrindo a porta do carro em movimento” pelas ruas de Botafogo. Além disso, Márcio relatou que no dia da prisão de Max, Vinícius e João, foi ameaçado e pressionado por este segundo por meio de mensagens. 

Para a defesa do trio, o conteúdo deste segundo depoimento foi determinante para o flagrante.

A versão dos acusados

À Pablo, o advogado de defesa, os três amigos relataram que quando Max apareceu no encontro e passou a cobrar a dívida de R$ 20 mil, houve um princípio de discussão, mas tudo correu de forma pacífica. Então, Márcio ofereceu como parte do pagamento um Citroen e um Peugeot, mas não houve negócio porque os carros eram velhos. Em seguida, o Sandero foi oferecido, e por ser um pouco mais novo, Marcilei aceitou:

“O Márcio entrega a chave do Sandero e entra no carro junto com o Max, o João e o Vinícius espontaneamente, em momento algum foi obrigado a entrar. Como também não foi obrigado a transferir, foi sugestão dele ir ao cartório do shopping fazer a transferência. As imagens que eu solicitei do centro comercial vão mostrar que o João e o Max andavam na frente, e o Márcio andava bem atrás. Quem está sendo restringido da liberdade não vai ficar bem atrás dos seus agressores”, afirmou Pablo Andrade, que completa: “O Max fala que, em determinado momento, ele (Márcio) até perguntou onde o Max estava jogando. Ficou uma relação estranha no início, afinal ele estava devendo há 10 anos e se furtando a pagar, mas, quando sugeriu de acabar com a dívida e deu o Sandero na mão do Max, o clima ficou bom. Para o Max, a situação estava resolvida”.

Os quatro, então, foram ao cartório localizado no Botafogo Praia Shopping, que estava fechado. Combinaram então, de ir à outro cartório no dia seguinte para concluir a transferência do Sandero para o nome de Max. E foi aí, que como garantia, Márcio deixou o seu celular nas mãos do ex-Vasco, de propósito.

A suposta vítima prestou queixa justamente na manhã do dia seguinte: “Ou seja, ele teve sua liberdade restrita no dia anterior, teve o celular roubado, mas só vai à delegacia às 9h da manhã do dia do encontro?” indaga o advogado. Amigos dos presos: Bruno Veccio, que foi um dos primeiros a saber da prisão, questiona: “Formação de quadrilha? Quadrilha que não tem uma arma, quadrilha que deixa em casa e pega em casa para encontrar no dia seguinte…”

Outros processos

No pedido de revogação da prisão preventiva, a defesa citou outros três processos em que Márcio teria agido da mesma maneira do que agiu com Max: a pessoa confiou o carro aos seus cuidados, mas não viu o dinheiro referente à venda. Em um dos processos, de 2014, o advogado ainda encontrou um e-mail que pode ser uma prova contra o vendedor. Na mensagem, ele alega que não fez o pagamento porque uma de suas contas estava bloqueada. No entanto, em mensagens de 2014 trocadas com Max, Márcio alega que não pagou a dívida porque havia acabado de se divorciar.

“Nada que justifique, excelência, um crime de extorsão qualificada. A questão posta pela defesa técnica dos três requerentes é que os fatos não se deram da forma como faz crer a suposta vítima. Ou seja, não houve, em momento algum, a restrição da liberdade de locomoção da vítima e foi ela que sugeriu, como forma de pagamento da dívida, que Marcilei (nome de batismo de Max) levasse um dos carros para saná-la”, argumenta o advogado em um trecho do documento.

A defesa reconhece que Max e os seus amigos, todos réus primários, cometeram o crime de fazer justiça com as próprias mãos, previsto no artigo 345 do Código Penal, e cuja pena varia de 15 a 30 dias de detenção, quando não há emprego de violência. E enquanto isso, a mãe do ex-jogador aguarda os próximos capítulos desta trama.

“Quando falaram que ele ia ser transferido (para Benfica), eu pensei: “Meu Deus, meu filho está igual um bicho, para lá e para cá”. Fui correndo para poder dar um café para ele e para os colegas que estão junto. Aí vem ele algemado com o amigo, como se fossem os piores bandidos do Rio de Janeiro. Fui até ele, abracei eles com aquela cara de assustado. Pegaram e jogaram ele naquela van, fecharam com aquela grade – recorda Ivete, com a voz embargada”.

POR: Luiz Nascimento

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