Treinador elogiou jogo de Marquinhos Gabriel, entrega do time e conexão com Riquelme
Confira as resposta de Fernando Diniz na coletiva pós vitória, por 2 x 0, contra o Goiás:
Confiança aumenta com a vitória:
“Ganhar aumenta a confiança. Desde que cheguei, o time tem jogado com confiança. É diferente de empolgação, tem muita coisa para melhorar”.
Jogo de Riquelme:
“Ele jogou muito bem, é um jogador extremamente talentoso, e a gente acabou criando um vínculo logo no primeiro, segundo dia a gente já se aproximou. Teve uma conexão muito imediata em assuntos particulares e da vida dele”.
Jovens da base:
“Na minha carreira, os jovens sempre tiveram espaço, por criar vínculo e jogo. A base do Vasco é uma grande fornecedora de jovens. É dar espaço para trabalhar. As vezes se fala de imaturidade… jogador tem que ser bom e conseguir desenvolver na hora do jogo”.
Jogar com volta da torcida:
Foi um momento mágico, diferente. Quando eu vinha jogar em São Januário, era uma das coisas que mais empolgava. Tem características diferente das outras, a forma que canta… pareciam que tinham 40 mil hoje. Quando cria essa conexão, as coisas andam mais fáceis”.
Marcar com a bola nos pés:
“Quem tem a proposta de ter a bola e ser agressivo, tem de recuperar a bola o mais rápido possível, para não correr para trás e ficar exposto. A gente fez o segundo gol e baixou as linhas, poderíamos ter feito mais. Quando vi que já não tinha gente para marcar lá na frente, pedi a marcação atrás da linha da bola. Não é aminha preferida, mas era melhor do que ter um time quebrado, espaçado”.
Qualidade do campo atrapalhar o estilo de jogo:
“Poderia, mas a gente tem que fazer por onde não atrapalhar. Contra o Brusque, a gente venceu com um jogador a menos, no pior gramado da série B. Atrapalha para o jogo mais vistoso. Se o campo oferecer boas condições, a gente consegue manter nível e fica mais perto de vencer”.
A cara do diniz:
“As pessoas me associam prioritariamente ao estilo de jogo. Minha cara é a paixão pelo futebol, respeito pelo jogo e para isso eu me entrego de corpo e alma. Hoje casou essa doação do time com a parte tática, um jogo quase completo. Foi o nosso melhor jogo. Pra mim, o mais importante é demonstrar a garra, o amor ao futebol”.
Melhora defensiva:
“Não tem resposta simples. Quando dá algo errado da parte tática, alguém sempre aponta um erro. A maior parte da realidade está no trabalho do dia a dia. Eu sei com os jogadores o que tem que fazer e onde eles erraram. O Vasco tem jogadores que respeitam muito a camisa e querem bastante a vitória. A defesa não é só a linha de 4, nunca foi isso pra mim. Quando se tem um olhar mais criterioso, da pra perceber que os erros não são individuais. Hoje, o que fez o Vasco não levar gol foi o Nenê, Cano e Morato, que marcaram a pressão, baixaram as linhas… o que se pode explicar é a doação de todos que estiveram em campo”.
Bruno Gomes e Andrey juntos:
“Eu procuro colocar os jogadores que estão jogando bem. Eu achei que o Andrey nos primeiros jogos foi um dos melhores do time, e o Bruno Gomes a mesma coisa, contra o Brusque, além dos ajustes com o Riquelme e o Zeca na direita. Hoje eu coloquei os melhores jogadores que atuaram até aqui”.
Marquinhos Gabriel:
“Jogador que eu tinha tentado trabalhar, gosto muito, é um jogador moderno, em várias posições, tem técnica requintada. O que acontece muito no futebol do Brasil é que, quando se tem um jogador para construir, esperar que ele resolva tudo na criação. Pra mim, o jogo coletivo vai favorecer o jogo individual. Na minha maneira de ver o jogo, é o jogador quase perfeito. Tem precisão do passe, finalização. O Vasco está muito bem servido e gostei bastante quando soube que ele estava aqui”.
Jhon Sanchéz:
“Não conhecia o jogador, nunca tinha enfrentado quando estava no Del Valle. quando cheguei, assisti alguns vídeos e vi nos treinamentos. ele está se adaptando e logo logo irá estrear”.