Até o momento, três vascaínos resolveram se lançar como presidenciáveis do Vasco, nesta próxima eleição: Leven Siano, Fred Lopes e Luis Manuel Fernandes. Os torcedores estão curiosos para saber os projetos de cada um desses nomes e o Papo na Colina tem procurado falar com todo mundo para ajudar os cruzmaltinos a tomarem a suas decisões neste pleito.
O candidato Fred Lopes falou bastante nesta última semana e um dos pontos que mais chamou atenção é o seu projeto para plano de sócios. Depois de afirmar que pretende faturar cerca de R$ 60 milhões por ano, o presidenciável deu mais uma informação importante para os torcedores, na live do Papo na Colina, que aconteceu na segunda-feira. Segundo ele, já tem um acordo firmado com o profissional que vai gerir esta questão do Sócio-Torcedor.
”Tenho feito algumas reuniões e, na semana passada, fechei com o Robson Mello, que é o dono da FutebolCard. O Robson, dentre grandes trabalhos, iniciou o projeto de sócio-torcedor do Palmeiras. Ele que começou o trabalho e coordenou o Palmeiras para chegar em 120 mil sócios. Ele tem a plataforma mais moderna de acessos a bilheteria e com plano de sócios não é diferente. Já tivemos um Whorkshop com ele no Centro da Cidade e firmamos esse compromisso. Em caso de vitória (na eleição), o Robson vai coordenar o nosso plano de sócios”, disse.
Fora esse acordo já fechado, Fred também revelou mais um nome que vai trabalhar em sua gestão, caso seja o eleito no pleito.
”Nós já temos um profissional contratado, o Alcino Rocha, maior do Brasil na questão de leis de incentivo do esporte. Já fez um Workshop do Avante para falar sobre isso e é um profissional que também está apalavrado conosco. Não posso falar que é profissional do Vasco, porque não sou presidente do Vasco, mas já desenvolvemos um escopo do projeto e ele vai tocar isso, caso a gente vença”, disse ele, que explicou a importância do assunto.
”Em um momento de crise que as empresas estão quebrando, os clientes não tem dinheiro, então as empresas perdem faturamento, ninguém vai sair imune, com exceção das empresas médicas que estão trabalhando para acabar com essa pandemia. O futebol vai sofrer ainda mais, não é a primeira necessidade, é uma coisa de entretenimento e é o tipo de negócio que vai ser o último a voltar. Ninguém sabe quando os estádios vão ficar cheios novamente. O futebol terá que passar por uma austeridade grande e estamos falando também de empresas que investem no futebol que passarão por austeridade. Não vão investir em patrocínio. Qual a alternativa? As leis de incentivo. O Vasco não tem certidão, mas o Vasco pode criar um instituto Vasco da Gama, com fins específicos para investir nesta questão e esperamos arrecadar cerca de R$ 40 milhões em três anos. Dinheiro esse que vai deixar de sair do clube, para a gente investir na escola, na reforma e na estrutura física. Mais do que isso, vamos garantir o pagamento de professores, compra de livros, não vamos perder professores por não receber, vamos garantir a estrutura da escola. Estaremos poupando o nosso caixa”, disse.