Quem cobre o Vasco diariamente, conversa com empresários e com pessoas de dentro do clube já consegue traçar um perfil da nova gestão de futebol do Gigante da Colina, mesmo que tenha menos de três meses no comando. Muitas coisas aconteceram, nesse curto período de tempo, que permitiram entender um pouco das diretrizes do departamento de futebol cruz-maltino, principalmente quando se trata de negociações de reforços.
Por Fabio Torres
O Papo na Colina, através do jornalista Fabio Torres, enumerou três pilares que norteiam a nova gestão de futebol do Vasco. Confira:
Frieza: O departamento de futebol do Vasco não se desespera na hora de contratar. Não mostra descontrole na hora de ir ao mercado. Busca o momento certo de dar o bote para não errar. Isso é importante porque o clube não se afoba na hora de negociar e deixa claro que não vai aceitar qualquer imposição. Exemplo: o Gigante da Colina não aceitou as determinações impostas pelo Independiente para ficar com Benítez na temporada passada. Esperou o tempo necessário para conseguir as melhores condições para a instituição.
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Não ceder à pressão da torcida: Não adianta os vascaínos espernearem pedindo a contratação de A, B ou C. Não vai colar! Está mais do que claro isso. O departamento de futebol tem suas convicções e vai seguir com elas. Exemplo: a diretoria está sendo pressionada desde o início do ano para contratar um goleiro mais experiente, mas não cedeu à pressão. Resolveu esperar e seguir com Lucão, para não contratar qualquer goleiro. Esperou, esperou, esperou e esperou a melhor oportunidade e fechou com Vanderlei.
Silêncio na hora de contratar: as contratações do Vasco só vazam quando estão praticamente fechadas. O Pássaro não fala com ninguém da imprensa. Não solta nada. Silêncio na hora de negociar é praticamente um mantra da nova gestão.