Segundo o site Esporte News Mundo, um grupo de quatro beneméritos do clube, entre eles Antônio Peralta, entraram com um processo conjunto contra o Vasco no dia 28 de maio, cobrando um total de R$ 2.564.185,16 a ser dividido entre eles. Este valor é referente a um empréstimo realizado por eles ao clube em junho de 2010, em uma campanha para angariar fundos para a reorganização financeira do clube. Essas dívidas foram renegociadas em 2017 e 2018, porém, não foram pagas.
Peralta e um outro benemérito emprestaram uma cota de R$ 300 mil reais ao clube cada e mais duas empresas duas cotas do mesmo valor cada, totalizando R$ 1,8 milhão. A primeira renegociação, em 2017, não foi paga por um ano e determinava um pagamento em 27 parcelas, que se encerrariam no final de 2020. A dívida passou por uma segunda renegociação, em agosto de 2018. O clube pagou as primeiras 5 parcelas, totalizando um atraso de 14 meses. Em fevereiro de 2020 o clube teria sido notificado para o pagamento imediato para evitar processo, porém isto não ocorreu. Na ação judicial, é pedido um pagamento em três dias do valor da dívida, caso contrário, é pedido uma penhora de recebíveis.
Este é mais um caso das famosas “heranças malditas” do clube, que já se arrasta há quase 10 anos e nenhuma administração paga e deixa para a próxima. É preciso que o Vasco esgote este tipo de dívida através de acordos e negociações e cumpra com o seu pagamento, a fim da bomba não estourar no futuro. O processo e possível penhora chegam no pior momento possível, em que o clube não tem receitas entrando e pensa em pedir novos empréstimos a credores para pagamento de salários atrasados, segundo o canal “Atenção, Vascaínos!”. O Vasco precisa ser capaz de andar com as próprias pernas e pagar em dia seus compromissos e, para que isso ocorra, é preciso anos de excelentes administrações.
Por: Rick de Castro