A política do Vasco segue a todo vapor nos dias que antecedem a eleição. Na última terça-feira, a justiça concedeu uma liminar que prevê o pleito para 14 de novembro, de forma exclusivamente online. Vale ressaltar, que também aconteceu neste mesmo dia, uma reunião entre os candidatos, na qual a maioria decidiu pela realização da votação híbrida; as situações trouxeram consequências.
Contrariado por conta desta liminar, o presidente Alexandre Campello entrou na justiça para impedir que o pleito seja realizado desta forma e atacou a chapa rival. ”Não é possível que a Sempre Vasco tome o Vasco de assalto”.
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Incomodado com a declaração de Campello, o candidato Júlio Brant respondeu o presidente, em contato com o ge: ”Desde 2014, luto pela eleição on-line e direta. É a mais inclusiva para os vascaínos do Brasil e de todo mundo. É a terceira eleição que participo no Vasco respeitando as regras determinadas pela assembleia geral, mesmo tendo sido todas direcionadas pelo Eurico contra mim. Aceitei a eleição híbrida, desde que houvesse uma opinião técnica sobre segurança contra fraude, transparência e cumprimento de prazo, já que o Campello tentou jogar a eleição pra dezembro. Temos que pensar no impacto na vida do sócio”, disse o presidenciável que prosseguiu.
”O Campello durante a AGE e, agora, na AGO tenta assumir um poder que não é dele. Imagina se o Mussa resolvesse demitir o técnico de futebol? É o mesmo que o Campello quer fazer querendo assumir a eleição. E, o pior, como candidato! O único objetivo do Campello é criar confusão para ganhar tempo e se manter no poder. Ou seja, uma nova versão para os golpes do passado. Impossível confiar no Campello para um acordo. Ele descumpriu todos até hoje. Toda e qualquer pesquisa aponta que ele não tem qualquer chance de se eleger. Por isso, antes de abrir mão oficialmente de sua candidatura tenta ganhar alguma sobrevida”, afirmou o candidato.