O jornal O Globo produziu um ranking que está repercutindo muito entre os vascaínos: os 30 maiores ídolos da história do clube. Lista muito complicada de se fazer, até porque o Gigante da Colina tem muitos craques marcantes em sua trajetória e há discordâncias, entre os próprios cruzmaltinos, de quem são os mais importantes. É uma questão bem pessoal, diga-se de passagem.
Juninho Pernambucano certamente entra na lista de praticamente qualquer torcedor e acabou ficando em terceiro lugar neste ranking. Ao comentar sobre o assunto, o Reizinho não escondeu a felicidade, mas lembrou que sempre buscou ter essa relevância no Vasco.
“Como pra todos, é gratificante demais.
Se já estivesse entre os 100 ficaria feliz. Tive sorte da longevidade no clube, em três passagens que me permitiram crescer e me firmar entre os escolhidos, fazendo parte de uma geração bem vencedora.
É um privilégio fazer parte dessa lista. Mas sempre no fundo do meu pensamento, trabalhava pra isso, pois são feitos que não te faz melhor que ninguém, mas tem um valor inesquecível.
Eu ficava olhando as fotos na sala do Eurico [Miranda] quando entrava lá, dos times históricos, o timaço do tri era o mais recente. O time de 89 foi inspiração. E aquilo me tocava e me fazia trabalhar mais ainda pra conseguir fazer parte dos melhores.
O talento puro não é suficiente pra entrar nesse grupo e entendi que precisava trabalhar muito pra conseguir. Que possamos inspirar os atuais e futuros jogadores do Vasco, pois isso foi a base pra minha carreira no clube.
E entender que todo jogador não joga por ele e sim por toda uma torcida, que no fundo, é quem move e sustenta o jogo”, Disse o Reizinho para o jornal O Globo.