A Justiça do Rio de Janeiro autorizou o Vasco da Gama a contratar o empréstimo de R$ 80 milhões na modalidade DIP (Debtor-in-Possession). No entanto, a liberação do dinheiro veio acompanhada de uma exigência rigorosa. A juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca determinou que o clube terá que prestar contas detalhadas sobre a utilização de cada centavo do valor captado.
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Clube terá que apresentar relatórios detalhados
A decisão judicial estabelece que o CRVG e a Vasco SAF deverão apresentar relatórios periódicos à Administração Judicial, ao Ministério Público e à própria Justiça. O objetivo, segundo o Podcast Cruzmaltino, é garantir total transparência e impedir que os recursos sejam utilizados em despesas que não sejam consideradas essenciais.
O empréstimo, considerado emergencial, só poderá ser usado para cobrir despesas correntes, como folha de pagamento, custos operacionais do futebol, tributos e outros compromissos administrativos. Todo o processo será acompanhado de perto pelo Juízo da Recuperação Judicial.

Medida visa a aumentar a fiscalização e o controle
A exigência da juíza aumenta o nível de fiscalização sobre a gestão financeira do clube. A medida serve para proteger os credores, que aguardam o pagamento de suas dívidas, e o próprio Vasco, garantindo que o fôlego financeiro obtido com o empréstimo seja utilizado de forma responsável.
Em resumo: o dinheiro chegou, mas com a obrigação de uma prestação de contas sem precedentes.
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