Por: Rick de Castro
O jogador Luiz Gustavo, atualmente emprestado pelo Vasco ao Goiás, entrou com processo na Justiça contra o clube para pedir cerca de R$ 2,3 milhões em salários e direitos trabalhistas atrasados do clube para com o jogador e também a rescisão do seu contrato. Inicialmente uma audiência tinha sido marcada para o dia 28 de abril, para tentar um acordo entre as partes, mas, devido ao surto de Covid-19, foi adiada indefinidamente.
Seu salário inicial, segundo matéria do Globo Esporte, era de R$ 30 mil com auxílio moradia de R$ 5 mil e tinha aumento de R$ 10 mil reais a cada 10 jogos jogados pelo atleta, o que ocorreu três vezes. Após sua renovação a pedido do ex-treinador Alberto Valentim, seu salário subiu para R$ 95 mil e, com empréstimos para Guarani em 2019 e depois para Goiás em 2020, esse valor era dividido entre os clubes e o Vasco. Mesmo assim o Vasco permaneceu atrasando sua parte do compromisso.
Isso mostra mais uma vez que um departamento de futebol que toma decisões equivocadas em contratação e renovação de atletas causa problemas técnicos ao clube e ainda mais problemas financeiros. Luiz Gustavo nunca foi um grande jogador no clube, chegando a ter atuações no máximo medianas quando não comprometia, como por exemplo no Vasco 1×1 Flamengo de 2018, em que o clube vencia a partida até o zagueiro fazer um gol contra. Enquanto ele jogava, outros atletas formados no clube não recebiam oportunidades de jogar, ganhar experiência e render uma venda, custando muito menos que ele.